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Nacional Futebol Clube, ou simplesmente Nacional, é um clube esportivo brasileiro, com sede na cidade de Manaus, capital do estado do Amazonas.
Foi fundado oficialmente em 13 de janeiro de 1913 com o objetivo de ser o clube dos brasileiros no futebol, numa época onde esta modalidade era dominada pelos ingleses que viviam na capital amazonense.
[1] Tem como cores oficiais o azul e o branco, e seus mascotes são a águia e o leão, este último o mais reconhecido e, por isso, o clube é conhecido pela sport da rodada torcida como o "Leão da Vila Municipal", ligando o ao então bairro da Vila Municipal (atual Adrianópolis), onde fica sport da rodada sede social.
É um dos clubes mais tradicionais da região norte, sendo o recordista em número de títulos estaduais amazonenses de futebol desde 1918, contando atualmente com 43 conquistas, incluindo um hexacampeonato entre 1976 e 1981.
Foi o primeiro clube do Norte do país a disputar a primeira divisão do Campeonato Brasileiro, e é a equipe amazonense que mais disputou essa divisão principal do futebol nacional, tendo disputado um total de 14 edições da competição.
Na Copa do Brasil, o Nacional esteve em 16 edições, também um recorde para equipes locais.
Há ainda conquistas importantes no futsal, vôlei, basquete e outros, tornando sport da rodada presença página importante da história poliesportiva do estado, como um todo.
É também o clube dono da maior torcida no Amazonas entre equipe locais e a terceira maior da região norte.
[2][3] Seu principal rival esportivo é o Rio Negro, com quem mantém a maior rivalidade do futebol amazonense e um dos maiores clássicos do norte do país.[4]
Em 13 de Janeiro de 1913, um grupo de jovens e senhores motivados pelo futebol, liderados por Manoel Fernandes da Silva, o "Fernandinho", se reuniu para tratar da fundação de um novo clube esportivo.
Nesta reunião houve mais de 20 presentes, muitos destes mais tarde obtiveram destaque na sociedade manauara, seja em suas profissões ou na política.Eram eles:[1]
Adail Valente, Althberto Rocha, Antônio Craveiro, Cícero Costa, Coriolano Durand, Crisólogo Gastão de Oliveira, Djalma Cavalcante, Fausto Paiva, Francisco Flores, João Valle, Jorge Hermes, José de Mello (Cazuza), José Ernesto, José Linhares, Júlio Linares, Júlio Verner de Matos, Manoel Fernandes, Paulo Mello, Ulysses Linares, Victor Santos Ferreira e Vivaldo Lima.
Assim, em uma casa familiar na Avenida 7 de Setembro (na época intitulada de Rua Municipal), Centro Histórico de Manaus, nascia o Onze Nacional, com a proposta de ser um clube composto unicamente por brasileiros, posição opositora à do Manaos Athletic, equipe forte da época, que só aceitava ingleses.
O Nacional surgia igualmente forte, uma vez que possuía bons jogadores que já tinham passagem por outros clubes, como o Brasil Foot-Ball Club, nascendo como uma espécie de selecionado brasileiro.
Existe a hipótese de que o clube tenha existido informalmente durante 1913, passando a se configurar como clube organizado apenas em Janeiro de 1914, quando elegeu sport da rodada primeira diretoria com a seguinte composição:[1]
Coriolano Durand (Presidente); Julio Verner de Matos (Vice-presidente); Crisólogo Gastão de Oliveira (1º Secretário); Francisco Flores (2º secretário); Adail Valente do Couto (Orador) e Manoel Fernandes da Silva "Fernandinho" (Capitão, como de costume à época, era um cargo importante nos clubes).
Apesar desta questão, os estatutos do Nacional informam sempre que a data de fundação é 13 de Janeiro de 1913, quando foi simbolizada a fundação do Onze Nacional.
A primeira ata do clube só foi redigida em 1º de Maio de 1914.
Dentro desta suposta existência informal, o clube já enfrentava as principais equipes que haviam em Manaus, durante todo o ano de 1913.
O uniforme inicial era quase completamente branco, exceto às meias azuis, com a camisa adornada com uma estrela azul, seu símbolo maior ao nascer.
O team azulino em 1913 era composto por:[1]
Fernandinho, Antônio Craveiro (goleiro), José Ernesto; Jorge Hermes, Manuel Laiza, Althberto Rocha; Santos Ferreira, Paulo Melo, Cícero Costa, José Melo (Cazuza), Fausto Paiva, Adail Couto, Clodoaldo Costa, Ulysses Linhares, Carneiro, Ciriaco, Júlio Linhares, Bevilaqua, Djalma Cavalcante e Arthur Meninéa.[ 1 ]
Há uma versão da história da fundação do clube que diz que Fernandinho (idealizador maior do clube) era membro do Manáos Sporting, saindo do quadro deste clube por desentendimentos com o então presidente do Manaus Sporting, Dr.
Edgard de Melo Freitas.
Em determinada reunião da diretoria, discutia-se determinado artigo do estatuto daquele clube, então Fernandinho (até então capitão da equipe) teria se oposto ao que fora proposto e encontrou apoio entre muitos de seus companheiros de equipe, da qual faziam parte, entre outros, o Sr.
José Marçal dos Anjos, de tradicional família Manauara.
Descontentes, estes teriam abandonado o quadro esportivo de outrora, começando a idealizar juntos a outros esportistas independentes e jogadores oriundos de vários clubes da cidade (entre eles alguns do Brasil Football Club), a criação de uma nova agremiação.
[5] Essa versão é divulgada pelo próprio clube, mas está errada pois o Manáos Sporting só foi fundado em 2 de Julho de 1913, quase 6 meses depois do surgimento do Nacional.
Quando fundado, o clube recebeu um nome em inglês, em função do esporte ser sido trazido pelos britânicos, assim sendo chamado de "Eleven National".
O que motivou este nome foi o fato do clube ser fundado inteiramente por brasileiros e só aceitar brasileiros, o que era difícil naqueles anos.
Ou seja, era uma referência ao time que entrava em campo, um "Onze Nacional".
A finalidade foi a de exaltar a nacionalidade brasileira em um esporte crescente em todo o país.
O clube utilizou como suas as cores da bandeira do país, para enfatizar esse teor patriótico.
O Nacional chegou a ter em seu estatuto a imposição de que só permitiria jogadores brasileiros em suas fileiras.[6]
Pouco depois, ainda em 1913, o clube já estava mais estruturado, então, Coriolano Durand, professor e seu primeiro presidente, recebeu de Fernandinho a sugestão de que o nome deveria ser aportuguesado, uma vez que se o clube exibia uma exaltação à sport da rodada nacionalidade e até proibia estrangeiros entre os seus, ele deveria ser assim por inteiro.
A ideia foi acatada e o clube passou a se chamar "Onze Nacional".
Em janeiro de 1914, com a organização do clube, uma nova mudança ocorreu e dessa vez o termo "Onze" foi excluído, com o clube assumindo definitivamente seu nome atual "Nacional", ou na grafia da época "Nacional Foot-Ball Club"(os estrangeirismos "futebol" e "clube" ainda não existiam).[6]
A primeira partida oficial da história do campeonato de futebol do Amazonas [ editar | editar código-fonte ]
Durante o ano de 1913, por ainda não existirem ligas, o então "Onze Nacional", assim como os outros clubes do estado, se limitou a fazer amistosos com equipes como Manaos Athletic, Vasco da Gama, Manáos Sporting e Onze Português, entre outros.
Além, claro, de partidas internas entre seus próprios times.
A primeira partida oficial do Nacional é também a primeira partida oficial da história do futebol amazonense, e valeu pelo Campeonato Amazonense de Futebol de 1914.
Ela ocorreu no dia 1º de Fevereiro contra o Manaos Athletic.
O adversário era um famoso clube de ingleses residentes na capital amazonense, que vinha massacrando seus adversários nos jogos extraoficiais que vinham sendo realizados desde 1908, e por isso, eram considerados imbatíveis até então.
Este confronto foi realizado no campo do adversário, o Bosque Municipal, e o clube da estrela azul venceu por 2 a 1.
Os dois primeiros gols oficiais do certame amazonense couberam ao jogador azulino Paulo Mello.
[1] Foi a única derrota do Athletic, que acabou sendo campeão da 1ª edição histórica do estadual.
Neste primeiro campeonato, o Nacional aplicou as duas maiores goleadas de sport da rodada história no seu maior rival, o Rio Negro.
Ao lado do Nacional, o Rio Negro é o único remanescente daquela primeira edição.
Naquele ano, os dois estavam longe de ter a rivalidade que foi construída nos anos seguintes, com o Nacional vencendo pelos placares de 9 a 0 e 12 a 0, os maiores placares do Clássico Rio-Nal até os dias atuais.
Os jogos do Nacional naquele primeiro campeonato:
1º de Fevereiro de 1914 - Nacional 2x1 Athletic - Bosque Municipal
1º de Março de 1914 – Nacional 9x0 Rio Negro - Bosque Municipal
16 de Março de 1914 - Nacional 3x0 Vasco da Gama - Bosque Municipal
29 de Março de 1914 - Nacional 3x0 Sporting - Bosque Municipal
19 de Abril de 1914 – Nacional 12x0 Rio Negro - Bosque Municipal
10 de Maio de 1914 - Nacional 3x0 Vasco da Gama - Bosque Municipal
31 de Maio de 1914 - Nacional 0x2 Sporting - Bosque Municipal
14 de Junho de 1914 - Nacional 2x3 Athletic - Bosque Municipal
O Nacional foi vice-campeão da histórica primeira edição do Campeonato Amazonense de Futebol.
Cícero Costa, o principal craque nacionalino na época, foi o artilheiro do clube na competição.
No Campeonato Amazonense de Futebol de 1915 o Nacional vinha bem, mas uma derrota inesperada gerou protesto entre seus atletas: segundo eles o referee não apresentou a imparcialidade que deveria e isso teria prejudicado o quadro azulino.
inconformado, o Nacional acabou abandonando o campeonato, mesmo estando com pontuação para buscar o título.
Os jogos que disputou foram:
10 de Janeiro de 1915 - Nacional 1x0 Vasco da Gama - Bosque Municipal
24 de Janeiro de 1915 - Nacional 2x2 Manaos Athletic - Bosque Municipal
28 de Fevereiro de 1915 - Nacional 7x0 Rio Negro - Bosque Municipal
21 de Março de 1915 - Nacional 0x2 Manaos Sporting - Bosque Municipal
Após a derrota para o Sporting, o Nacional abandonou a competição.
Lembrando que foi o Sporting que vencendo o Nacional, tirou dele a chance de ser campeão de 1914.
1916-1920 - a conquista da hegemonia estadual [ editar | editar código-fonte ]
O Nacional, foi fundado como clube para a prática do futebol, e, nos seus primeiros anos já se tornava uma potência no esporte bretão amazonense.
Após o vice-campeonato no primeiro torneio oficial em 1914 e o abandono em 1915, o clube chegou à sport da rodada primeira conquista ao vencer o Campeonato Amazonense de Futebol de 1916, obtendo a posse da Taça Kirk.
Em 1917 conquistou o bicampeonato, que ficou marcado por ser o primeiro onde teve briga direta com o seu grande rival Rio Negro.
O rival ainda pleiteou o título nos tribunais baseando-se num gol que consideraram irregular na partida decisiva entre os dois clubes, e por isso pedia um outro jogo, mas dias depois, na reunião da Liga Amazonense de Sports Athleticos, essa entidade esportiva acabou sendo extinta.
A questão não foi inteiramente resolvida e assim iniciou a primeira questão entre os adversários.
[7] Nesta altura o Nacional contava com seu primeiro campo oficial conhecido como "Campo da Floresta".
Em 1918 veio o terceiro campeonato seguido, quando passou a ser o maior campeão estadual do Amazonas para nunca mais ser ultrapassado.
No mês de maio do mesmo ano, o clube fez parte da festa de inauguração do Estádio Parque Amazonense para o futebol, empatando em 1 a 1 contra o Combinado Paraense.
O Nacional foi campeão em 1919 e 1920, sendo assim campeão por 5 campeonatos seguidos, condição só igualada por ele mesmo em campeonatos oficiais do Amazonas.
Nesse período o Nacional foi convidado pelo Paysandu a jogar em Belém do Pará, se tornando o primeiro clube do estado a realizar uma excursão interestadual, em 1919.
[8] O clube realizou 4 jogos naquela capital, venceu um e perdeu três.
Em 1921 o Nacional teve uma vitória acachapante sobre o Euterpe por 19x0, mostrando que vinha firme na busca do hexa, porem, de forma surpreendente, acabou abandonando o campeonato, assim como fizera em 1915[9].
Em 1922 o "Naça" se reorganizou e voltou forte, não dando margem para os rivais na luta pelo título.
Em uma das partidas, venceu o Brasil Sport em 24 de Setembro de 1922 pelo placar de 24x0.
Esse resultado equivale ao daquela que é considerada a maior goleada em jogos oficiais no Brasil[10].
O Nacional se tornou campeão estadual após vencer o Luso-Brasileiro por 2x0.
É também no final de 1922 que o Nacional faz sport da rodada segunda excursão ao Pará, dessa vez a convite do Clube do Remo.
Os nacionalinos realizaram 7 jogos em Belém, empatando dois e perdendo cinco.[11]
Em 1923 o time azulino foi novamente campeão amazonense, contando na disputa com jogadores de destaque como Dantas, Leonardo e Marcolino (considerado o primeiro jogador do Brasil a praticar e fazer gols de bicicleta).[1]
Nos anos de 1924 a 1925 não houve disputa do campeonato estadual, e em 1926 foi realizado um torneio denominado de "Extra" para suprir a falta do torneio oficial.
Após esses 3 anos, em 1927 pela primeira vez o Nacional deixou de disputar o Campeonato Amazonense (lembrando que em 1915 e 1921 ele abandonou o campeonato em curso), voltando no ano seguinte.
Em 1928, retornou ao Campeonato Oficial após um ano ausente, de forma surpresa, seu grande rival Rio Negro pediu licenciamento da disputa.
Num campeonato sem o Rio Negro, o Nacional liderou o primeiro turno obtendo 5 vitórias em 5 jogos.
No returno, por considerar o campeonato "desinteressante" acabou abandonando a competição, que foi vencida pelo Cruzeiro do Sul..
Depois da desistência em 1928, em 1929, o Nacional se desligou da FADA e se juntou outros 7 clubes para fundar a Associação Manauara de Esportes Athleticos um único resquício de liga paralela que existiu no futebol do Amazonas.
Pouco depois do início do primeiro torneio, o Nacional se acertou com a FADA e retornou para seu quadro de filiados.
Após perder o Nacional, a AMEA desandou e acabou não concluindo seu primeiro e único campeonato.
Retornando ao campeonato oficial em 1930, o clube voltou a apresentar problemas, desta vez de cunho político interno: desentendimentos entre membros do quadro de sócios e atletas levou a uma cisão importante dentro do clube azulino, que perdeu parte importante de seus jogadores e sócios numa cisão que levou à fundação do Fast Clube.
O Nacional ficaria até 1932 sem conquistar um campeonato, ficando 9 anos sem vencer, sendo esse seu recorde atual de anos sem vencer um campeonato.
1933 a 1959 [ editar | editar código-fonte ]
Neste período o clube adicionou mais dez troféus a sport da rodada sala de conquistas, assim reafirmando mais ainda sport da rodada hegemonia.
No campeonato estadual de 1933 o Nacional levantou o título de campeão, ganhando de todos seus adversários, entre eles o arquirrival Rio Negro que foi derrotado por 2x0 em 10 de setembro.
Alguns dos jogadores da equipe campeã eram Praxísteles, Barrote e Renê Monteiro.
Já no campeonato de 1936 novamente a taça foi para as mãos do Nacional que, inclusive, goleou na disputa o Rio Negro por 6x0, em 24 de maio.
Iano, Jofre, Renê e Babá foram alguns atletas que fizeram parte da conquista nacionalina.[12]
Em 1946 o rival Rio Negro novamente deixou o campeonato alegando como desculpa a conquista do Campeonato de 1945 por parte do Nacional, porém o clube azulino foi campeão novamente em 1946 provando assim que era um clube forte e hegemônico.
O Nacional também deixou de participar dos campeonatos de 1929, 1947 e 1951 por motivos que foram esquecidos com o tempo, provavelmente crise financeira.
A década de 50 foi muito apagada na história do Nacional, o clube conquistou apenas dois campeonatos, sendo este o pior período de 10 anos na história do clube.
Na conquista do campeonato de 1957, o Nacional contou com o técnico Flaviano Limongi e com bons jogadores como Pedro Brasil e Boanerges.
Entre alguns resultados da campanha vitoriosa se destaca a goleada de 10x1 dos nacionalinos sobre o Santos.
Mas em junho de 1959 o Nacional sofreu a maior goleada de sport da rodada história.
Em excursão ao Norte do Brasil, o Fluminense carioca derrotou os nacionalinos por 11x1, no Estádio Parque Amazonense.
Faziam parte do elenco tricolor conhecidos jogadores como Castilho, Pinheiro e Waldo.[13]
1930 a divisão [ editar | editar código-fonte ]
Após não disputar o campeonato de 1929, no ano de 1930 o Nacional perdeu muitos de seus sócios, que estavam insatisfeitos com muitas coisas dentro do clube, dentre estes o capitão Vivaldo Lima e o jogador Rodolpho Gonçalves.
Estes deram como motivo de saída à mudança de estatuto do clube pelo então presidente Coronel Leopoldo Matos.
Da cisão foi criado um dos maiores rivais do Nacional, o Fast Clube, que durante o afastamento do Rio Negro, foi ao lado do América o clube que mais representou resistência a hegemonia Nacionalina.
A polêmica de 1945 [ editar | editar código-fonte ]
Em 1945 o Nacional venceu o Olímpico Clube por 3-2 e conquistou o título dentro das quatro linhas, porém, o adversário entrou na justiça esportiva local alegando que o Leão havia atuado com jogador irregular, e com o apoio do comando barriga-preta o Olímpico acabou ganhando a causa, o que favoreceria ninguém mais ninguém menos que o próprio Rio Negro.
Enquanto a briga rolava, o então presidente da FADA esteve na festa do aniversário rionegrino e deu a noticia de que o título já era do clube rival; porém, o comando Nacionalino, que conquistando o título no futebol resolveu recorrer para reaver o título que havia conquistado.
O tribunal, reavaliou a causa e desta vez devolveu os pontos que havia retirado do Leão da Vila, sendo este novamente o maior pontuador e campeão de direito do Campeonato, os adversários, não conformados com a perda de uma briga judicial da qual não participavam (o causo era entre o Nacional e o Olímpico) resolveram abandonar a Federação e sem base em fatos saíram acusando o clube azulino, sendo que era irrelevante acusar o clube de quaisquer cousa, pois este é que havia conquistado o título, perdido no tribunal e reavido depois.
Anos 60, anos de glória [ editar | editar código-fonte ]
No período de 1960 a 1969 o Nacional conquistou 04 campeonatos e foi vice campeão por duas outras oportunidades, mirando rumo ao profissionalismo, o Naça entrou para história sendo o último campeão amador e o primeiro campeão profissional amazonense, sendo bicampeão em 1963-1964.
Neste tempo formou grandes ídolos como no elenco de 1963 que contava com Boanerges, Jonas, Sula, Jayme Basilio, Vanderlann, Hugo, Fredoca, Portuguesa, Dermilson e Pepeta, sendo todos estes ídolos da torcida; praticamente todos permaneceram no clube no ano seguinte.
Em 1969 foi realizado o "Torneio Centro/Sul x Norte/Nordeste" um torneio organizado pela Confederação Brasileira de Desportos (CBD, atual CBF) que foi realizado em partida única como preliminar de um jogo da Seleção Brasileira de Futebol contra o selecionado da Venezuela, realizado em 24 de Agosto de 1969 e válido pelas Eliminatórias da Copa do Mundo FIFA de 1970, no Estádio do Maracanã, no Rio de Janeiro.
O adversário dessa partida foi o Grêmio Maringá,[14] que vinha como campeão do Torneio dos Campeões da CBD, a qual participou por ter vencido o Torneio Centro-Sul de 1968.
Nesse torneio o clube paranaense já havia vencido duas vezes pelo placar de 3 a 0, o Sport Recife, então campeão do Torneio Norte-Nordeste de 1968 .
[15] Os confrontos contra a equipe do Recife valeram o "Torneio Centro-Sul x Norte-Nordeste" de 1968.[16]
A partida foi a primeira de um clube do norte no até então "maior estádio do mundo".
[17] A delegação nacionalina saiu de Manaus no dia 20 de Agosto com os seguintes componentes: Desembargador Paulino Gomes (Presidente), Alfredo Ferreira Pedras (Diretor de Futebol), José Renato Uchoa (Secretário), Samuel Facundo do Vale (Assessor), Juarez Klinger (Médico), Alfredo Barbosa Filho (Técnico), Messias Sampaio (Cronista esportivo) e Júlio Fernandes (Massagista); os jogadores que compuseram o elenco para esta partida foram: os goleiros Marialvo e Procópio; os zagueiros Pedro Hamilton, Sula, Valdomiro, Téo, Chiquinho e Valdir Santos; os volantes Mário, Rolinha e Bell; os atacantes Zezé, Rangel, Pretinho, Marcelo e Pepeta.
Estando em terras cariocas, o Nacional utilizou um ônibus concedido pelo Vasco da Gama para fazer seus percursos e recebeu também um coquetel oferecido pelo Fluminense.[18]
O confronto foi classificado como "histórico" pela imprensa manauara e foi realizado em 24 de Agosto de 1969, um domingo.
[19] Ao decorrer do jogo, o Nacional logo impôs seu jogo e dominou a partida, porem demorou a marcar seu tento, que só saiu aos 4 minutos do 2º tempo quando após receber passe de Mário, Pepeta driblou três zagueiros adversários, invadiu a grande área e marcou o único gol da partida; neste momento o presidente da Federação Amazonense de Futebol, Flaviano Limongi, gritou:[20]"Fizemos História"
O Nacional atuou com certa tranquilidade durante toda a partida, e assim venceu por 1 a 0.
A equipe atuou com os seguintes jogadores: Marialvo, Pedro Hamilton, Sula, Valdomiro e Téo; Mário e Rolinha; Zezé, Rangel, Pretinho (Marcelo) e Pepeta.
A seleção brasileira por sport da rodada vez venceu a partida a seguir pela contagem de 6 a 0.[21]
Ao retornar a Manaus, a delegação nacionalina encontrou a cidade em um verdadeiro carnaval, com milhares de pessoas indo até o Aeroporto da Ponta Pelada receber os "heróis" em carreata.
De lá os jogadores seguiram no carro dos bombeiros até a sede do clube, seguidos pelos torcedores.
A euforia da conquista foi tanta, que o então governador Danilo Areosa se viu obrigado a declarar ponto facultativo por dois dias.[20]
O guardanapo azul virou o mastro oficial do estado [ editar | editar código-fonte ]
Durante a transmissão da partida via rádio, o ainda criança Mário Adolfo, estando na residência oficial do governador do estado do Amazonas, retirou a bandeira amazonense do mastro e pôs um guardanapo azul e branco, fazendo alusão ao Nacional.
Segundo o mesmo diz no livro de Pepeta:[20]
"Retirei o 'pavilhão azul' meio envergonhado, mas pelo menos por 5 minutos, o 'guardanapo do Naça' tremulou no mastro oficial da residência do governador!" - Mário Adolfo, consagrado jornalista amazonense.
Anos 70 e o hexacampeonato [ editar | editar código-fonte ]
Com a sport da rodada tradição de conquistas, nos anos 70 o Nacional teve uma força ímpar na história do futebol amazonense, contando com vários craques o clube conseguiu um inédito hexacampeonato (1976-1981), antes, porém, revelou para o Brasil, os jogadores Campos Pedrilho, Toninho Cerezzo e Paulo Izidoro, que eram juniores do Atlético Mineiro e aqui vieram fazer um "estágio" voltando para Minas para o estrelato futuro.
Jogadores como Alfredo Mostarda, Antenor (campeão brasileiro em 1977 com o São Paulo) calçaram as "chuteiras" nacionalinas também.
Por volta de 1979 o Nacional realizou a intensa campanha: "O leão dá sorte" com os carnês "Naça Gigante, Naça milionário" quando distribuía prêmios aos compradores dos bilhetes do evento como automóveis e terrenos, a compra dos carnês fez fortalecer seu lado patrimonial, inclusive com a construção de sport da rodada piscina na sede social.
Deste tempo podemos citar vários ídolos do clube como, por exemplo: Procópio, Luís Florêncio, Borrachinha, Paulo Galvão e Careca; Bendelack, Reis, e sem deixar de citar o técnico Laerte Dória que fez parte de três dos seis títulos do hexacampeonato,.
Estreia no Brasileirão em 1972 [ editar | editar código-fonte ]
O Clube da estrela azul foi o primeiro amazonense e nortista a disputar o Campeonato Brasileiro de Futebol e estreou no ano de 1972, enfrentando o Bahia no dia 10 de Setembro de 1972 no Estádio Fonte Nova:
10 de Setembro de 1972 - Bahia 1-0 Nacional, Salvador
O Nacional era comandado pelo técnico Paulo Emilio e jogou com: Edson Borracha, Jurandir, Almir e Mesquita (substituído por Luís Carlos), Antônio Piola, Danival, Jorginho e Reis; Valmir (substituído por Julião), Ismael e Laci.
Campanha
Ao geral na competição, o Nacional, que foi dirigido pelo técnico Paulo Emilio disputou 25 jogos com a seguinte campanha:
Com 14 gols, o mineiro Campos foi vice artilheiro do campeonato.Pos.
Nacional Pt J V E P GF GS GP 1 Nacional-AM 18 25 04 10 11 23 30 -7
As 4 vitórias foram nacionalinas:
24 de Setembro de 1972 Nacional 2-0 Corinthians-SP
Estádio Vivaldo Lima - Manaus
8 de Outubro de 1972 Nacional 2-0 Portuguesa-SP
Estádio Vivaldo Lima - Manaus
22 de Outubro de 1972 Nacional 2-1 CRB
Estádio Rei Pelé - Maceió
29 de Novembro de 1972 Nacional 2-1 Cruzeiro-MG
Estádio Vivaldo Lima - Manaus
Campeão com 100% de aproveitamento em 1974 [ editar | editar código-fonte ]
Em 1974 o Nacional fez a melhor campanha da história do Campeonato Amazonense de Futebol, o Leão da Vila conquistou um feito que até hoje se permanece único, o clube foi campeão vencendo todos seus jogos, que foram 10 naquela edição com direito a uma vitória pelo placar de 4-0 sobre o vice-campeão Rio Negro.
Outros detalhes foram o fato do clube ter tomado apenas 3 gols em todo o torneio, fazendo um total de 27 ficando com um saldo positivo de 24 gols.
Até hoje nenhum clube sequer chegou perto do feito do Nacional.
O elenco nacionalino principal naquela temporada:
Os titulares: Procópio(G), Antenor, Renato, Eurico Souza e Luís Florêncio; Angelo e Rolinha; Ismael, Bibi, Paulo Isidoro e Reis.
Reservas que atuaram: Toinho(G), Djalma, Fausto, Jorginho, Said, Roberto, Expetido e Pedrilho.
Jogos da Campanha de 74.1º Turno.
14 de Agosto - Nacional 2-0 América,
25 de Agosto - Nacional 4-1 São Raimundo, Estádio Vivaldo Lima
28 de Setembro - Nacional 3-0 Fast Clube, Estádio Vivaldo Lima
3 de Outubro - Nacional' 3-1 Sul América, Estádio Vivaldo Lima
13 de Outubro - Nacional 2-0 Rio Negro, Estádio Vivaldo Lima Nacional campeão do primeiro turno.2º turno.
23 de Outubro - Nacional 2-1 América, Estádio Vivaldo Lima
14 de Novembro - Nacional 2-0 São Raimundo, Estádio Vivaldo Lima
23 de Novembro - Nacional 3-0 Sul América, Estádio Vivaldo Lima
4 de Dezembro - Nacional 2-1 Fast Clube, Estádio Vivaldo Lima
8 de Dezembro - Nacional 4-0 Rio Negro, Estádio Vivaldo Lima Em 4 de Dezembro, na penúltima rodada, o Nacional ganhou o segundo turno por antecipação, e, consequentemente também o campeonato de forma geral por ter vencido os dois turnos.
Depois do bicampeonato, em 1978 o clube da estrela azul ganhou todos os jogos do 1° e 2° turno daquele campeonato se sagrando campeão dos dois turnos, então foi disputado ainda um terceiro turno no intuito de revelar um clube para fazer uma possível final.
Apesar de ter empatado três jogos o Nacional manteve-se invencível e terminou empatado com o América e São Raimundo em número de pontos, logo foram definidos jogos extras e não deu outra, o Nacional venceu os três dois e venceu também o 3° turno.
O clube além de ter sido campeão sem necessidade de finais, foi campeão sem uma única derrota, tendo como elenco da conquista histórica:
Rafael, Carlinhos, Paulinho, Paulo Galvão e Ely; Ray, Careca e Corrêa; Mário Gordinho, Santa Cruz e Esquerdinha fizeram o último jogo em que venceu o América por 1-0.
O comandante do título foi o grande técnico gaúcho Laerte Dória, técnico ídolo no clube.
Ainda jogaram pelo Nacional naquele ano: Amauri (goleiro), Cláudio, Walace Sousa, Marcos, Hélio, Maranhão, Armando, Terano, Barrote, Fernandinho, Brandão, Noé Silva e Clayton.
O Nacional sagrava-se tricampeão amazonense de futebol, com uma das melhores medias de público do norte-nordeste.
A campanha nacionalina foi a seguinte:Pos.
Nacional Pt J V E P GF GS GP 1 Nacional-AM 31 17 14 3 0 38 10 +28
Jogos da Campanha de 78.
30 de Julho - Nacional 3-1 América
6 de Agosto - Nacional 6-0 Libermorro
27 de Agosto - Nacional 4-0 Sul América
3 de Setembro - Nacional 1-0 Fast Clube
6 de Setembro - Nacional 2-0 São Raimundo Campeão do 1º turno, 100% de aproveitamento.
13 de Setembro - Nacional 2-0 Libermorro
17 de Setembro - Nacional 2-1 América
1 de Outubro - Nacional 1-0 São Raimundo
4 de Outubro - Nacional 4-1 Sul América
15 de Outubro - Nacional 2-1 Fast Clube, abandonado pelo Fast durante o jogo.
Campeão do 2º turno com 100% de aproveitamento.
29 de Outubro - Nacional 1-1 América
8 de Novembro - Nacional 0-0 Libermorro
22 de Novembro - Nacional 3-1 São Raimundo
26 de Novembro - Nacional 2-0 Sul América
3 de Dezembro - Nacional 1-1 Fast Clube Desempate do 3º turno: 10 de Dezembro - Nacional 3-1 São Raimundo
13 de Dezembro - Nacional 1-0 América Com estes resultados, sagrou-se campeão do 3º turno, e, como venceu os três turnos disputados, foi Campeão Amazonense direto.
Década de 1980, o adeus à elite [ editar | editar código-fonte ]
Na década de 80 o Nacional conquistou seis edições do Campeonato Amazonense de Futebol, o que lhe premiava com participações no Campeonato Brasileiro de Futebol - Série A, do qual participou também seis vezes.
Foi um período importante onde contou com grandes jogadores e também viveu sport da rodada rivalidade com o Rio Negro de forma mais acirrada, quando ganharam os 10 títulos possíveis da década, fazendo 8 decisões.
O Torneio do Pacto Amazônico [ editar | editar código-fonte ]
A temporada começou com a realização do Torneio do Pacto Amazônico, realizado em Manaus.
O torneio foi realizado para celebrar um pacto político entre as nações da Amazônia internacional, onde cada uma teria seu representante.
Entre os participantes tivemos grandes clubes como Millonarios da Colombia e Alianza Lima do Peru.
O torneio contou com aval da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) e da Confederação Sul-Americana de Futebol (CONMEBOL), garantindo um status oficial.
[22] O clube foi o campeão da competição ao eliminar primeiramente o Oriente Petrolero, depois passou pelo grande rival Rio Negro até vencer o Fast Clube na final por 3 a 1.
Taça Amazonas e Campeonato Amazonense [ editar | editar código-fonte ]
No estadual de 1981, o Nacional buscava o hexacampeonato.
O Nacional vinha como grande favorito após ganhar a Taça Amazonas e o Torneio do Pacto Amazônico.
Na Taça Amazonas o "Naça" venceu a competição após uma grande decisão contra o Rio Negro, onde empatou em 0 a 0 no tempo normal e venceu por 1 a 0 durante a prorrogação, com gol do jovem Jasson que veio a se tornar um ídolo da torcida.
O Nacional se sagrou bicampeão do torneio, vencendo a primeira competição oficial da temporada.[23]
O Nacional ganhou o primeiro turno do campeonato, entrou no quadrangular final do segundo turno e venceu os três jogos que disputou, sagrando-se campeão amazonense com louvor.
Apesar da sport da rodada larga vantagem, o "Leão" ainda teve que lutar pelo campeonato e pela posse da taça conquistada, no tribunal, respondendo a processos movidos pelo Fast Clube e pelo América.
O caso foi julgado, e o título foi confirmado, sendo assim o Nacional aclamado hexacampeão amazonense de forma consecutiva, um feito que ainda permanece único no estado.[24]
O "Naça" contou com o artilheiro da competição, Jasson, jovem amapaense de até então 22 anos que fez 14 gols com a camisa nacionalina.
A campanha do clube constou de 17 jogos onde venceu 15, empatou 1 e perdeu uma única partida; fez 31 gols e sofreu apenas 5, com a marca de 26 gols de saldo positivo.[24]
1984: A Copa do Rei Hassan [ editar | editar código-fonte ]
Esse torneio foi disputado durante uma excursão do Nacional ao Marrocos, o clube foi o primeiro da região norte a fazer excursão fora da América latina.
Na bagagem o clube trouxe o troféu do torneio no ano de 1984, torneio este que era realizado em homenagem ao Rei daquela monarquia, e o Nacional que estava na Série A do Campeonato Brasileiro foi o clube escolhido para representar o Brasil, e não fez vergonha conquistando a competição.
O time de garotos é tricampeão em 1985 [ editar | editar código-fonte ]
Depois de uma decepcionante campanha no Campeonato Brasileiro de Futebol, o Nacional se viu obrigado a vender suas principais peças, dentre elas Dadá Maravilha que artilheiro do clube no ano de 1984, e Freitas, principal revelação do clube em 84 que foi vendido pro São Paulo.
Com isso, a diretoria encarregou o técnico de base Alfredo Barbosa Filho de montar um elenco jovem para o técnico Elias Haddad.
De início o elenco jovem nutriu desconfiança na torcida e grande alarde na imprensa, que, acabou por se enganar, 1985 foi o Campeonato mais fácil conquistado pelo Nacional na época.
O time passou quase quatro meses invicto, e o goleiro Arthur segurou uma invencibilidade de 758 minutos, as partidas eram tão fáceis que a comissão técnica não tinha medo de fazer improvisos, como o volante Marinho Macapá atuando parte do campeonato na Lateral-Direita.
Mas, nem tudo eram rosas, enquanto a equipe voava no estadual, o quarto zagueiro Oberdã lutava contra a morte, após ter seu intestino rompido por uma joelhada do jogador Saraiva do Sul América.
Oberdã passou por duas cirurgias, e pouco depois da segunda, o Nacional perdeu sport da rodada primeira e única partida, pelo placar de 2-1 para o Penarol de Itacoatiara.
O campeonato continuou, e após a derrota o Nacional não foi mais derrotado no Campeonato, nada parecia abalar os jovens nacionalinos.
Logo o clube foi campeão, em 20 partidas, o Leão venceu 13, empatou 6 e perdeu apenas 1 jogo e seu principal artilheiro foi Tita, com 12 gol e vice-artilheiro do estadual naquele ano.
Campanha
Campeão na base da humildade [ editar | editar código-fonte ]
A temporada de 1986 iniciou difícil para o "Naça" mergulhado em uma crise financeira ainda não vista naqueles anos.
A situação piorava quando se olhava para o outro lado e via Rio Negro contando com um grupo de empresário mantendo seu futebol, tendo um grupo de 30 jogadores.
O Nacional tinha alguns profissionais que teve de mesclar à bons nomes que vieram da base e pra manter esse elenco teve de fazer empréstimos, além de vender partes de seus terrenos.
Era dito que em 86 a briga no estadual seria "a luta do pequeno Davi contra o gigante Golias".[25]
Dentre os profissionais que ficaram, o clube contava com os veteranos Edson Cimento (goleiro), Botelho (ponta-direita) e Raulino que receberam o comando do técnico Aderbal Lana, que estava em seus primeiros anos em Manaus.
A força do time veio dos jovens locais, que assumiram o compromisso de manter o clube no topo, jovens como Camarão, Ricardo, Artur, Tojal, Iranildo, Euzimar, Doca, Oscar e o jovem meia Sérgio Duarte.
Os "jovens heróis" atropelaram: em 22 partidas venceram 15, empataram 4 e perderam apenas 2; marcaram 41 gols e sofreram apenas 8.
Os "garotos" venceram a Taça Estado do Amazonas e logo garantiram a vaga na final.
A grande decisão foi justamente contra o "todo poderoso" Rio Negro.[25]
A primeira partida da final se deu num domingo, 24 de Agosto, no Estádio Vivaldo Lima e terminou empatado em 1 a 1.
O adversário abriu o placar com um gol contra de Marinho Macapá, aos 26 do 1º tempo; o "Naça" empatou com Botelho aos 42 do mesmo período.
Neste jogo, a administração do estádio colocou uma carga de ingressos abaixo do esperado, e alguns voltaram pra casa mas um número grande de pessoas adentrou no estádio depois de arrombarem os portões; por conta deste problema, o público foi de cerca de 20 mil pagantes, mas o estádio estava lotado.[26]
Por conta do empate, uma nova partida foi realizada três dias depois, em 27 de Agosto.Um público de 41.
689 pessoas compareceu ao Estádio Vivaldo Lima, numa noite de quarta-feira.
Raulino marcou o único gol da partida (um dos onze que marcou durante o campeonato) aos 34 minutos do 1º tempo, após cobrança de falta e com isso o Nacional venceu e se sagrou tetracampeão amazonense de forma consecutiva.
O time que disputou a final foi:[27]
Edson Cimento; Marinho Macapá; Murica, Paulo Galvão e Luís Florêncio; Tojal, Sérgio Duarte e Camarão; Botelho, Raulino e Ricardo (Iranildo).
Técnico: Aderbal Lana.
Campeonato Brasileiro - Despedida da elite nacional [ editar | editar código-fonte ]
Em 1986 o "Naça" ainda disputou o Copão Brasil (nome que recebia o Campeonato Brasileiro naquela temporada).
Ainda sob o comando do técnico Aderbal Lana, o clube azulino contratou jogadores especialmente para a competição, mudando parcialmente a cara do time que foi campeão amazonense.
[28] O "Leão" estreou em 31 de Agosto (4 dias após a final do estadual) diante do Alecrim, de Natal, o qual venceu por 1 a 0.[29]
Na 1ª fase foi um dos 11 componentes do grupo D, se classificando como 5º colocado obtendo como resultados mais expressivos um empate em 0 a 0 com o Botafogo no Maracanã e uma vitória por 2 a 1 sobre o Palmeiras em Manaus.
[30] Na 2ª fase fez parte do grupo D, com outras 8 equipes, sendo eliminado com um 8º lugar decorrente da queda de produção; seus resultados mais expressivos nesta fase foram vitórias por 2 a 1 sobre o Internacional e o Atlético Mineiro, em partidas disputadas em Manaus.
[31] No geral o clube fez 26 jogos, venceu 7, empatou 6 e perdeu 13; fez 25 gols e tomou 33, ficando com saldo negativo em 8 gols.[32]
O Nacional era considerado potência regional, dentro do Campeonato Brasileiro tinha o mesmo nível da dupla paraense Remo e Paysandu, além de estar sempre entre as maiores médias de público do Norte e Nordeste.
Com a criação do Clube dos 13, o clube foi excluído da primeira divisão do Campeonato Brasileiro de Futebol de 1987(módulos Amarelo e Verde).
O clube ganhou vaga no Módulo Branco, que era considerado parte da segunda divisão, mesmo tendo ranking e público melhor que boa parte dos integrantes do módulo amarelo.
Desde então o Nacional não mais retornou à elite do futebol brasileiro.
Em Manaus correu a história de que a diretoria da época, corrupta, teria entregue vários jogos pra lucrar no bolão.
Por outro lado, acreditavam que o clube teria a capacidade de se reafirmar e voltar logo à elite.
Porém, os dirigentes do clube não se preocupavam tanto com o futuro do Nacional.
Existe a suspeita histórica de que dirigentes da Federação Amazonense de Futebol e do próprio clube, agindo de má fé, teriam vendido a vaga do clube na Divisão Especial de 1988(atual Série B) para um clube paulista.
Na época o Nacional tinha considerável colocação no Ranking brasileiro (entre os 30 melhores), o que lhe daria facilmente uma vaga entre os 24 que disputaram a Série B daquele ano.
Após seu afastamento da Serie A do campeonato brasileiro, o futebol do clube e a presença de sport da rodada torcida no estádio caíram grotescamente; Com a cobertura exagerada da mídia local a jogos de clubes de outros estados e a conseqüente falta de patrocínios levou o Nacional, antes considerado um clube de massa a um patamar muito inferior aos demais clubes brasileiros.
1987
O clube disputou em igualdade o Campeonato Amazonense com o Rio Negro, perdendo dois jogos na final e ficando com o vice-campeonato, naquele ano os clubes do Amazonas disputariam os Módulos Azul e Branco do certame nacional, uma espécie de divisão de acesso na qual o Nacional era estreante pelo Módulo Branco, porém, o clube que era um dos favoritos por ser um dos melhores rankeados não correspondeu e acabou ficando em 17° lugar.
1988
Em 1988 a torcida se irritou com o time, mesmo com a crise financeira que era forte e o crescimento financeiro do Rio Negro o Naça nunca havia tido uma campanha tão ruim durante o profissionalismo.
Em 1988 o Campeonato era disputado em turno único de três fases:
1° fase - A primeira fase teve como melhor clube o Princesa do Solimões de Manacapuru, o Nacional ficou em segundo e se classificou a segunda fase, que contou ainda com Rio Negro, América, Fast Clube e Penarol.
2° fase - A segunda fase era dividida em 2 grupos de três, porém todos os clubes deveriam se enfrentar, o Nacional consegiu em 5 jogos não vencer um único jogo e perder três, ficando em 3° lugar no seu grupo, sport da rodada pontuação lhe garantiu o 3° lugar, mas o clube já estava eliminado e ficou fora da final depois de 14 anos.
A má campanha tirou o clube da estrela azul do Campeonato Brasileiro, e isso foi um dos maiores motivos do abandono que o clube sofreu por parte de sport da rodada torcida, que resolveu deixar de ir ao estádio em protesto.
1989
Nacional e Rio Negro dominaram aquele campeonato, na primeira fase o Nacional ficou em 1° lugar e chegou às semifinais como favorito, mas teria de enfrentar o Princesa do Solimões que era forte em seu estádio, mas o Nacional não teve dificuldades e venceu os dois jogos por 2-1 em Manacapuru e 1-0 em Manaus, a final seria contra o Rio Negro que eliminara o Sul América.
Nas finais, o Nacional foi forte no primeiro jogo e empatou por 0-0, mas no segundo não resistiu a pressão barriga-preta e perdeu por 1-0, o vice-campeonato lhe garantiu na Série B, mas não na inédita Copa do Brasil de Futebol.
No Campeonato Brasileiro da Série B o clube não se classificou à segunda fase por 1 ponto, a eliminação lhe custou um mero 40° lugar e a não inclusão no campeonato da Série B seguinte.
Década de 90 [ editar | editar código-fonte ]1990
Em 1990 a torcida do Nacional já estava muito afastada dos estádios.
O tri-campeonato do maior rival e a ausência na primeira divisão do Campeonato Brasileiro de Futebol lhe deixaram em péssima situação.
Chegando à final do Amazonense o clube perdeu pro mesmo Rio Negro, e no Brasileiro da Série C o clube obteve um modesto 29° lugar.
Essa foi a gota d'água.
Numa época em que o torcedor protestava deixando de ir ao estádio, os públicos do Naça caíram muito, e ficou desacreditado, já que o Rio Negro vivia melhor momento e a torcida nacionalina não era acostumada a baixas dentro de casa.
1991
De forma surpresa, o tradicional inimigo, Rio Negro, que buscaria um pentacampeonato, acabou não disputando o Campeonato Amazonense de Futebol daquele ano.
Apesar disso o Nacional não montou um bom time, por isso teve muitas dificuldades para ganhar o primeiro turno contra clubes que tradicionalmente não lhe ofereciam grande resistência.
No segundo turno a coisa piorou, o Naça acabou perdendo o título pro Fast Clube, o que não acontecia em pelo menos 15 anos, já que o único que conseguia era o Rio Negro.
Na final geral, o clube empatou em 0-0 com o Fast Clube e foi campeão por ter tido a melhor campanha.
Nesse ano a decadência do clube era notável.
De repente o clube diminuía sport da rodada capacidade técnica e jogava com dificuldade contra clubes que costumava vencer de goleada.
Os estádios com menos de 10 mil pessoas na final, o que não acontecia há pelo menos 40 anos e a ausência no Campeonato Brasileiro era a principal prova de que a torcida não voltaria aos estádios tão cedo.
1992 - Primeiro acesso do Amazonas [ editar | editar código-fonte ]
Em 1992 o Nacional disputou a Série C ao lado do seu tradicional rival, o Rio Negro.
Os dois caíram num grupo regional com outras três equipes: Atlético Acreano, Macapá e Ji-Paraná.
[33] O regulamento da competição previa que o primeiro colocado de cada um dos sete grupos garantiria vaga na fase semifinal e também conquistaria uma vaga na Série B de 1993.[34]
O Nacional sobrou no grupo com 5 vitórias, 2 empates e 1 derrota (essa para seu maior rival), com o Rio Negro ficando em segundo.
Assim, garantiu historicamente o primeiro acesso do futebol do Amazonas no futebol nacional, qualificando-se a jogar a Série B de 1993.
O clube avançou para a fase semifinal onde enfrentou Tuna Luso e Auto Esporte.
O leão chegou à última rodada com chances de avançar à final, bastando vencer a equipe paraense em Manaus para obter sucesso.
O clube esteve a um gol de conseguir êxito, mas acabou cedendo o empate e ficando em 2º lugar no grupo e 3º lugar geral.[33]
Manobra da CBF transforma Série B de 1993 em Torneio Seletivo
Desrespeitando seus regulamentos, a CBF decidiu elevar 12 clubes da Série B de 1992 para a Série A, ao invés de 2 como estava previsto.
Depois, a mesma resolveu retirar o mérito esportivo da disputa da segunda divisão, não mantendo os participantes originais, e assim, os sete clubes que subiram pela Série C de 1992 passariam a se juntar a 25 representantes estaduais(retirando o mérito esportivo), formando duas divisões de 32 equipes (Série A e Série B).[35]
Já em 1993, a CBF resolveu não mais realizar aquela edição da Série B.
Algum tempo depois, realizou um torneio seletivo que hoje é considerado parte da história da Série C.
O Nacional foi colocado novamente em um grupo regional com Rio Negro, Rio Branco-AC e Independência-AC.
O Nacional foi o vencedor do grupo.
Nova disputa de Acesso em 1993
Após vencer seu grupo, o Nacional estava na fase final do Torneio Seletivo da Série B de 1994, disputando novamente o acesso (pelo segundo ano seguido) à segunda divisão nacional (a qual disputaria por mérito naquele ano).
O adversário foi o clube mato-grossense Barra do Garças.
Nos jogos decisivos, dessa vez o clube azulino não obteve êxito e acabou perdendo a primeira partida fora de casa por 2x0 e empatando em casa por 1x1, assim, terminando a sport da rodada participação.
1994 a 1999 [ editar | editar código-fonte ]
No período que foi de 1994 a 2000 o Nacional obteve apenas três conquistas estaduais, o clube vinha em baixa e acabou não disputando o campeonato de 1997.
A equipe viu o crescimento de um clube considerado pequeno (São Raimundo), que com o apoio de ex-dirigentes do próprio Nacional, obtiveram várias conquistas em nível regional.
Esse clube se beneficiou e muito do afastamento da dupla Rio-Nal em 1997, juntando grandes nomes da dupla a equipe formou hegemonia de quase 10 anos no futebol local, mais nem de perto comparável a hegemonia nacionalina que dura até hoje.
Dois anos invicto nos estaduais, 1994-95.
Claro, evidenciando que o clube foi Vice-campeão invicto em 1994 e Campeão invicto em 1995, ficando assim, dois anos invicto no Campeonato Amazonense de Futebol.
Em 1994 foi o melhor em todos os quesitos, perdendo o título nos pênaltis contra a zebra América, sendo que foram três anos seguidos dos chamados pequenos desbancando os papões de títulos do Amazonas.
Em 1995 veio novamente o título.
Década de 2000 [ editar | editar código-fonte ]2000
Devido a boa colocação no ranking da CBF, o Nacional disputou o Módulo Amarelo (equivalente à Série B) da Copa João Havelange.
Ficou em 15º lugar no Grupo B marcando 19 pontos, em 17 jogos, sendo 5 vitórias, 4 empates e 8 derrotas, marcando 34 gols e sofrendo 37.
2001
Neste ano o Nacional foi vice-campeão amazonense, perdendo na final para o Rio Negro onde foi derrotado por 2-1 no dia 7 de Julho.
No período de 12 de Agosto a 24 de Novembro de 2001, o clube da estrela azul fez sport da rodada última participação na Série B do Campeonato Brasileiro, o time fez uma péssima campanha, onde disputou 26 jogos, venceu 6, empatou 7 e perdeu 13.
O clube acabou ficando na 27° posição e sendo rebaixado.
2002
No ano de 2002 o Nacional foi campeão invicto do Campeonato Amazonense, e a excelente fase refletiu-se no Campeonato Brasileiro de Futebol, onde o Nacional chegou ao quadrangular final da Série C, ficando em 4° lugar, atrás do campeão Brasiliense, do Marília e Ipatinga.
Naquela época apenas duas equipes conseguiam o acesso a Série B.
O Nacional foi o clube de segunda melhor campanha na competição e seu atacante Wallace foi o 5° maior goleador da competição, fazendo 8 gols.
Problemas internos tiraram a chance do clube ascender de divisão.
Além disso, em 1995 e em 2005, o time chegou até as quartas-de-final do mesmo campeonato, ficando, portanto, nessas outras duas vezes entre os 08 (oito) melhores do Brasil.
Em 2005 o clube foi eliminado pelo Campeão Remo, que vinha embalado e mesmo assim o Nacional ainda conseguiu uma vitória heróica de 1-0 em pleno Mangueirão lotado, sendo eliminado pela derrota por 2-0 em casa no primeiro jogo.
2003
Em 2003 o Nacional começou disputando o Nacional e foi campeão com sobras enfrentando o Rio Negro na final, sendo essa a última final disputada entre os dois.
O campeonato daquele ano foi um dos piores dos últimos 10 anos, onde apenas seis clubes disputavam e toda rodada saia várias goleadas.
Mesmo com a conquista do título o Nacional não motivava, e talvez por isso tenha se saído mal também na Série C.
Disputanto junto com o Rio Negro e disputando também com o Rio Branco do Acre e o CFA de Rondônia, o Naça se classificou invicto e em primeiro lugar à segunda fase, porém, nessa segunda fase acabou por ser eliminado para a Tuna Luso Brasileira após perder por 1-0 em Belém e empatar em 0-0 em Manaus.
A campanha passou muito longe da do ano anterior.
2004
O ano de 2004 foi péssimo para o clube, rendeu pouco no estadual, ficou fora de uma final depois de 4 anos e atrás do Grêmio Coariense que era estreante no Campeonato.
Como o São Raimundo estava na Série B, o Nacional entrou na Série C ao lado do Grêmio Coariense, o clube acabou sendo eliminado na primeira fase sem vencer um único jogo, fazendo a sport da rodada pior campanha em campeonatos nacionais.
2005
Em 2005 o Naça apresentou melhoras, mas continuou num ritmo decadente.
O clube não conseguiu evitar a conquista de dois turnos na final do segundo turno e o título inédito do Grêmio de Coarí.
No Brasileiro o clube foi melhor, sendo eliminado nas quartas de finais pelo Clube do Remo do Pará, ficando em 8° lugar no geral, naquele ano o clube obteve boas vitórias como um 4-0 no São Raimundo-PA e uma vitória por 1-0 em Belém sobre o campeão daquele ano.
2006
Em 2006 o clube da estrela azul no estadual ficou em terceiro lugar, atrás de São Raimundo e Fast Clube, ficou em 3° lugar na Taça Amazonas e eliminado na primeira fase da Taça Cidade de Manaus, ficando em 3° lugar no geral.
O clube não levou em frente a disputa da Série C do mesmo ano, e sport da rodada vaga acabou ficando com o Rio Negro que foi o 4° colocado.
O Nacional vinha de 6 (seis) anos consecutivos disputando o Campeonato Brasileiro de FutebolCampeão em 2007
Em 2007 conquista pela 40º vez o Campeonato Amazonense.
Isso o garantiu entre os representantes do estado no campeonato Brasileiro, onde ficou com apenas a 28° colocação na Serie C, tendo disputado a competição até a segunda fase.
Ainda em 2007 formou o time B, que disputou a Série B do Campeonato Amazonense, onde foi vice-campeão.
Em 2008 o Nacional disputou apenas a Copa do Brasil de Futebol além do Campeonato Amazonense de Futebol, no Campeonato Amazonense o Nacional não foi muito bem e acabou ficando na terceira colocação.
Copa do Brasil [ editar | editar código-fonte ]
Na Copa do Brasil o Nacional foi o primeiro clube do Amazonas a eliminar um adversário ainda no jogo de ida, o adversário era o Guará do Distrito Federal, o Naça venceu o clube na cidade satélite de mesmo nome pelo placar de 2-0.
Na segunda fase o Nacional enfrentou o Atlético-MG, no primeiro jogo aconteceu um empate em 2-2, sendo que o Nacional chegou a estar vencendo a partida; no jogo de volta o Nacional não resistiu a tradição do clube mineiro e perdeu por 4-1.
Em 2009, ocorre o desligamento de Manoel do Carmo Chaves da presidência do clube, logo novas eleições para presidente do clube são realizadas.
A chapa vencedora foi liderada pelo vereador Luís Mitoso.
O clube consegue a única vaga do Amazonas à Série D do Campeonato Brasileiro, ao ser campeão do primeiro turno do Campeonato Amazonense.
Foi vice-campeão do torneio, ao perder para o América na final por 3 a 0.
Pela Série D, o Naça conseguiu avançar à segunda fase do torneio, sendo líder do grupo A1 com 9 pontos.
No primeiro jogo da segunda fase, arrancou um empate diante do Cristal-AP em Macapá por 1 a 1.
Bastava um empate sem gols para a classificação à terceira fase.
No segundo jogo em Manaus, o time abre 2 a 0 no primeiro tempo.
Mas no segundo tempo, mesmo diante de sport da rodada torcida, o time do Nacional leva de forma incrível, 5 gols do time amapaense, culminando com o placar de 5 a 2 para o Cristal-AP.
Uma das atuações mais vexatórias da história do clube, e conseqüentemente, do futebol do Amazonas, que via no Nacional a chance de se classificar para a Série C de 2010 e sair do fundo do poço do futebol brasileiro.
Na classificação geral, o clube acabou na 17º colocação, com 10 pontos ganhos, ainda a frente de equipes ainda consideradas grandes no meio nacional, como o Santa Cruz-PE.
Mais uma vez fatores obscuros tiraram a chance do Nacional subir de divisão.
Década de 2010 [ editar | editar código-fonte ]
Em 2010, o clube contrata Alemão, ex-jogador do Botafogo e da Seleção Brasileira para comandar o time na temporada de 2010.
Mas com Alemão no comando, o time teve desempenho apenas razoável, e após a eliminação do time na Copa do Brasil para o ASA-AL ainda na primeira fase com dois empates, Alemão pediu demissão.
No Campeonato Amazonense, o time fez sport da rodada pior campanha em 22 anos terminando no 4º lugar com 27 pontos ganhos, sendo que o clube, desde 1989, terminava sempre entre os três primeiros do campeonato.
No ano de 2011 o Nacional foi vice-campeão da Taça Amazonas e campeão da Taça Cidade de Manaus, o que lhe levou a 3° final do ano contra o Penarol, final esta que perdeu nos pênaltis no município de Itacoatiara e lhe deu o título de Vice-Campeão Amazonense de Futebol de 2011, o clube conquistou ainda uma das vaga na Copa do Brasil de Futebol de 2012.
O clube ainda disputou a Série D do Campeonato Brasileiro de Futebol, onde enfrentou novamente o Penarol.
O clube conquistou a vaga devida à desistência da Federação Roraimense de Futebol de por um clube na competição, a vaga veio através do Ranking Nacional de Clubes da CBF, sendo que a federação amazonense ainda não tinha definido critérios para uma possível segunda vaga até a desistência dos clubes roraimenses, a indicação pelo Ranking causou uma briga judicial com o Fast Clube que almejava a vaga.
Série D
O Nacional novamente era o mais tradicional do seu grupo, e franco favorito a vaga nas finais pelos que acompanhavam o clube de fora do estado do Amazonas devido a sport da rodada tradição, mas mais uma vez sport da rodada diretoria fez um péssimo trabalho, negando mais uma vez as tradições do clube em campo, contratou jogadores desconhecidos das regiões sudeste e sul pouco antes do início do torneio, não teve um projeto profissional e fez o clube ser eliminado ainda na primeira fase.
Na Copa do Brasil, o Naça estreou enfrentando o Coritiba em Manaus, o Leão da Vila Municipal empatou em casa, com sabor de derrota, pois muitos acreditavam na vitória do Leão.
Já no jogo de volta, o clube perdeu de 2-0 em Curitiba e foi eliminado,o Nacional foi o clube eliminado com menos gols pelo clube paranaense, que foi vice-campeão.
No estadual 2012 o Nacional venceu o primeiro turno do Campeonato Amazonense, derrotando o Princesa nas finais, devido a conquista da vaga na final, o time relaxou e caiu de produção resultando em uma péssima campanha no segundo turno, do qual não chegou às finais, que foram vencidas pelo Fast Clube, maior rival do Nacional nos últimos anos.
Os dois clubes se enfrentam nas finais.
No primeiro jogo empate em 2-2, no segundo jogo vitória do Nacional por 2-1, consagrando-se campeão amazonense pela 41° vez, sendo que contribuiu por mais um ano de jejum para o Fast Clube, a conquista também lhe garantiu no Campeonato Brasileiro de Futebol - Série D de 2013 além da Copa do Brasil.
O Nacional foi novamente o clube que mais atraiu torcedores aos estádios, sendo que nas finais lotou praticamente sozinho os jogos com seu mando de campo.
2013 - Indícios de renascimento e frustração.
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Em 2013 o Nacional novamente teve o calendário cheio, estava apto a disputar a Copa do Brasil de Futebol e o Campeonato Brasileiro Série D, além do Campeonato Amazonense de Futebol.
No Campeonato Amazonense o Nacional estreou vencendo seu tradicional rival Rio Negro pelo placar de 2-0, levantando a Taça Centenário (os dois são os únicos clubes ativos do primeiro estadual do Amazonas), ainda teve uma vitória por 5-2 frente ao Sul América antes de perder dois jogos seguidamente e ser eliminado.
Depois de uma péssima campanha no primeiro turno, que foi vencida pelo Princesa do Solimões, o Nacional se recompôs na competição sob o comando do técnico Aderbal Lana, que o tornou o time mais forte do campeonato.
O Nacional credenciou-se a final inédita do estadual contra o Princesa do Solimões fazendo grandes partidas, vencendo a Taça Cidade de Manaus (Segundo Turno) em cima do próprio Princesa do Solimões com placar de 4-2 em Manaus e 0-0 em Manacapuru, sendo que em determinado momento da primeira partida em Manaus chegou a estar com dois a menos, a curiosidade é que após cada expulsão o Nacional fazia um gol, no segundo jogo, demonstrando estar se preservando para a Copa do Brasil, o time anulou o Princesa do Solimões e garantiu o empate.
Chegando a grande final, muitos discutiam qual era a prioridade do clube no momento, e no primeiro jogo da Final o Nacional perdeu em Manaus pelo placar de 3-1, sendo que boa parte dos torcedores e também da imprensa creditou a derrota ao fato do time estar empenhado na Copa do Brasil.
No segundo jogo, mostrando sport da rodada qualidade, reverteu a desvantagem vencendo por 2-0 e mantendo pressão durante todo o jogo, porém, a Taça acabou decidida nos pênaltis, dando assim o Título estadual ao Princesa do Solimões com resultado de 7x6.[36]
Copa do Brasil 2013 [ editar | editar código-fonte ]
Na Copa do Brasil, o Naça fez história sendo o primeiro clube amazonense a chegar nas Oitavas de Final da competição em seu formato atual, e foi também o primeiro clube amazonense a obter classificação eliminando clubes da primeira divisão (Coritiba e Ponte Preta).
O primeiro adversário do Leão Amazonense foi o Águia de Marabá, o qual venceu os dois jogos(2-0 e 2-1) sendo este considerado o ponto de partida do crescimento avassalador do time na temporada.
Em seguida enfrentou o Coritiba (responsável pela sport da rodada eliminação no ano anterior) e goleou por 4-1 em Manaus, e garantiu sport da rodada classificação perdendo por 1-0 em Curitiba, recebendo destaque por ter eliminado o atual vice-campeão por duas vezes seguidas do referido torneio.
Na terceira fase, enfrentando novamente um clube da primeira divisão, o Nacional venceu suas duas partidas ante a Ponte Preta, ambas pelo placar de 1-0.
Garantiu assim classificação inédita às Oitavas de Final da competição.
Nas Oitavas de Final, o Nacional foi eliminado pelo Vasco da Gama.
No primeiro jogo o Leão Amazonense pressionou o time carioca, e se portou melhor no jogo, sendo que teve um gol anulado aos 4 minutos do primeiro tempo e acabou perdendo a primeira partida por 2-0 no SESI.
[37] No segundo jogo, o Nacional mesmo com time mesclado priorizando a Serie D saiu na frente no placar com gol de Danilo Rios, mas logo sofreu a virada e mesmo sendo eliminado com o placar agregado de 4x1, o Leão da Vila Municipal realizou a sport da rodada melhor campanha na história da copa do brasil..[38]
Série D 2013 [ editar | editar código-fonte ]
No ano do seu centenário, o Nacional investiu no elenco focando o acesso a Serie C de 2014.
O time nacionalino começou bem a competição, vencendo as duas primeiras partidas, mas com a paralisação do torneio por conta da Copa das Confederações e com uma ação de um torcedor do Remo-PA[39] Impugnando os jogos do Genus pro conta do atraso da inscrição do time na competição.
Com o termino da Copa das Confederações daquele ano retornando assim as competições e com a cassação da liminar dos torcedores do Remo, o Nacional teve sport da rodada partida contra o time do Genus Adiada.
Entretanto o time nacionalino emplacou 3 derrotas consecutivas: 3-1 Paragominas em Manaus e 4-2 Genus em Porto Velho o que ocasionou a demissão do técnico Aderbal Lana do comando do time, e novamente perdendo para o Paragominas por 2-1 no Pará, chegando a ocupar o penúltimo lugar no grupo.
Resultados adversos que contrariaram os torcedores devido ao bom retrospecto na Copa do Brasil e muitos dando a essa o motivo dos baixos resultados, sendo que boatos de que alguns jogadores haviam decidido abrir mão do Campeonato Brasileiro chegaram ao ouvido dos torcedores.
Após a mudança de técnico e algumas mudanças no elenco, o Time nacionalino se reabilitou no Campeonato e avançou para a fase de Oitavas de Final da Série D com uma rodada de antecedência, com vitória por 2-1 sobre o Placido de Castro combinada com o empate entre Genus e Paragominas por 0-0 em Porto Velho.[40]
Nas Oitavas de Final, dois empates (0-0 em Salgueiro e 2-2 em Manaus) que resultaram sport da rodada eliminação no critério de Gols fora de casa, caindo assim, como um dos favoritos ao título da competição na fase de Oitavas de Final.
Na semana decisiva um grande descontentamento tomou conta da torcida pelo fato de Danilo Rios e Leonardo não serem titulares, além de outras questões extra-campo envolvendo técnico, torcida e dirigentes.
Após se confirmar que não haveria mais qualquer disputa oficial para o clube no ano, o Nacional encerrava a sport da rodada melhor temporada em 10 anos com um vice-campeonato estadual, um 10º lugar histórico na Copa do Brasil [carece de fontes] e sport da rodada melhor participação em três na Série D.
O Clube não garantiu o acesso que era o mais esperado, nem o estadual.
Depois de uma temporada acima da média em 2013, o Nacional não disputaria a competição principal em 2014, o Campeonato Brasileiro de Futebol - Série D, a qual só o campeão estadual teria vaga.
O vice-campeonato lhe garantiu na Copa do Brasil e também na estreante Copa Verde.
Com algum planejamento, apresentou o elenco ainda no final de 2013, com Francisco Diá como técnico.[41]
Na estreante Copa Verde o "Naça" enfrentou na 1ª fase a equipe acreana Plácido de Castro, empatando em 0 a 0 em Rio Branco e vencendo por 1 a 0 atuando como mandante em Manacapuru.
[42] Na 2ª fase enfrentou o Clube do Remo e empatou em 1 a 1 como visitante.
[43] O jogo de volta marcou a inauguração da Arena da Amazônia e o Nacional precisava de uma vitória simples ou empate sem gols pra se classificar, mas acabou empatando em 2 a 2 e sendo eliminado pelo número de gols como visitante.[44]
Pela Copa do Brasil na 1ª fase eliminou o Esporte Clube São Luiz, de Ijuí-RS; empatando na partida de ida por 2 a 2[45] como visitante e vencendo em Manaus por 2 a 1, na Arena da Amazônia.
Na 2ª fase o Nacional pegou o Corinthians.
[46] Sem apresentar grande futebol, o "Leão" foi dominado pelo adversário e derrotado por 3 a 0, sendo assim eliminado da competição.[47]
A última competição em disputa se tornou o estadual.
No primeiro turno, a Taça Estado do Amazonas, foi eliminado na semifinal pelo Fast Clube.
No segundo turno(Taça Cidade de Manaus), fez uma campanha razoável na fase de grupos; nas semifinais eliminou o Manaus vencendo por 2 a 0 e 3 a 1; na final do 2º turno enfrentou o Princesa (que se mostrava o time a ser batido) e venceu por 2 a 1 e 2 a 0, se qualificando a disputar a final geral contra o próprio Princesa.
[48] O Nacional, agora comandado por Sinomar Naves, enfrentava o Princesa em uma final pelo 2º ano seguido e pela 3ª vez na história, sendo que pra ele o "Leão" perdeu o título de 2013.
O Princesa tinha a vantagem de jogar por resultados iguais, já que tinha de longe a melhor campanha, mas venceu a 1ª partida por 2 a 0, obrigando o Nacional a buscar uma vitória por 3 gols no 2º jogo.
[49]A batalha do SESI.
A 2ª partida foi realizada no Estádio Roberto Simonsen, do SESI.
O Nacional fez seu primeiro gol aos 5 do 1º tempo com Bruno Potiguar mas o Princesa empatou aos 30 ainda do primeiro tempo.
A partir de então, o Nacional teria de fazer 4-1 para ser campeão.
Jogando na pressão, o "Naça" voltou à frente aos 40 do 1º tempo, com Léo Paraíba.
Com a volta pro 2º tempo o time mostrou garra e foi todo pra frente, não demorando pra sair o 3º gol, aos 8 minutos do 2º tempo novamente com Léo Paraíba.
O resultado ainda era favorável ao adversário e permaneceu assim até os 37 do 2º tempo, quando João Douglas marcou o 4º gol.
Após o 4º gol azulino jogadores do time adversário perderam o controle e iniciaram uma confusão generalizada da qual o jogador Leonardo, do Nacional, acabou sendo agredido na cabeça e saindo do estádio desacordado.
O jogo ficou paralisado mais de 20 minutos e logo ao retornar, em meio à desatenção da equipe de Manacapuru, o Nacional marcou o seu 5º gol na partida novamente, com João Douglas.
O resultado terminou assim e o Nacional se sagrou campeão numa das maiores reviravoltas da história do futebol amazonense.[48][50][51]
2015 - Da nova "Maquinaça" a mais uma decepção.
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Em 2015, por voltar a Série D, o clube vinha transmitindo entusiasmo, principalmente por conta da sport da rodada folha salarial de até R$300 mil mensais, o que seria a 2ª maior na região norte e uma das mais caras entre a 3ª e a 4ª divisão nacional.[52]
Na Copa Verde de Futebol de 2015 o Nacional iniciou eliminando o Vilhena com resultados de 1 a 0 em Rondônia e 1 a 1 em Manaus.
Já na 2ª fase o "Naça" não foi eficiente a acabou eliminado pelo Paysandu após derrota em Belém por 4 a 1 e empate em Manaus por 1 a 1.
[53] Sinomar Naves, então técnico desde o ano anterior, foi demitido após a derrota em Belém e Aderbal Lana foi contratado para o restante da temporada.
[54] Pela Copa do Brasil de Futebol de 2015 o Nacional estreou enfrentando o Bahia.
Em Manaus empatou em 0 a 0.
No jogo de volta o Nacional estava se classificando até o último minuto quando a partida estava empatada em 2 a 2, quando o Bahia passou à frente com um gol irregular e se classificou com a vitória por 3 a 2.[55]
Já o estadual foi uma grande ilusão na temporada nacionalina.
O clube chegou a 15 vitórias consecutivas e chegou a ser comparado ao time dos anos 70 que era chamado de "Maquinaça".
A invencibilidade caiu na 16ª rodada do torneio diante do Nacional Borbense.
[56] Na semifinal passou pelo Penarol Atlético Clube para depois enfrentar pelo 3º ano seguido o Princesa do Solimões na final estadual.
Venceu as duas partidas decisivas por 1 a 0 e 2 a 1, sendo o primeiro clube a ser campeão na Arena da Amazônia, diante de 6.787 pagantes.[57][58]
Apesar de ganhar com sobras o estadual, o Nacional não conseguiu levar para a Série D a força que apresentou.
Num grupo regional o "clube da estrela azul" acabou eliminado em 3º lugar entre 5 equipes regionais, atrás de Clube do Remo e Rio Branco-AC.
A eliminação veio após uma derrota em casa por 2 a 0 para o clube acreano, numa partida onde o time se comportou de forma muito apática.
[59] O técnico Aderbal Lana saiu do comando durante o andamento da primeria fase e a equipe fechou a participação sob o comando do português Paulo Morgado,[60] que qualificou o time como irresponsável e que não estava comprometido com a classificação.
Na contramão disso, o Nacional chegou a ter a melhor média de público da competição, antes desta chegar a sport da rodada fase eliminatória, com média de 6.
908 pagantes por jogo, com o maior público sendo de 11.037 pagantes.[61]
2016 - Início da crise financeira [ editar | editar código-fonte ]
Em 2016 o Nacional veio com a proposta de ser mais "pés no chão" com a ideia de ter um elenco mais barato.
A temporada iniciou com a disputa de uma taça amistosa chamada "Leão Forte da Amazônia" disputada com o Clube do Remo em jogo único na Arena da Amazônia.
A partida terminou empatada em 1 a 1 e foi decidida nos pênaltis com vitória do Nacional por 5 a 3.[62]
O estadual foi apenas no 2º semestre, então, a primeira competição oficial disputada foi a Copa Verde.
No torneio passou pelo Santos-AP após empate em 3 a 3[63] e vitória por 4 a 2.
[64] Pela 2ª fase do torneio enfrentou o Clube do Remo.
O primeiro jogo foi disputado no Estádio Ismael Benigno em Manaus e o Nacional foi melhor e vencia até os 90 minutos decorridos, quando o adversário empatou nos acréscimos.
[65] No jogo de volta, em Belém, o clube paraense abriu o placar aos 40 minutos do 1º tempo e o Nacional empatou aos 43, mas o gol foi anulado erroneamente; o Nacional dominou todo o 2º tempo mas não conseguiu o gol de empate e acabou novamente eliminado.[66]
Ainda no primeiro semestre, no mês de Abril, disputou a Copa do Brasil e a situação não foi melhor: acabou eliminado pelo modesto Dom Bosco do Mato Grosso com uma derrota por 2 a 0 em Cuiabá[67] e um empate em 1 a 1 em Manaus.
[68] Então veio a Série D e um novo fiasco com o Nacional caindo na 1ª fase, apesar do 2º lugar do grupo, já que foi um dos dois piores segundos colocados.
O Nacional foi eliminado por conta de um gol de saldo que garantiu o Espírito Santo em seu lugar.[69]
Após a eliminação na Série D, uma completa reestruturação de elenco foi feita e o Nacional acabou trazendo outro time para o estadual, sob o comando de Allan George.
O "clube da estrela azul" trouxe por empréstimo jogadores do Atlético Acreano que haviam feito boa campanha na Série D, mas que acabaram não rendendo o esperado.
Na competição o "Naça" se classificou com certa facilidade para as finais, ficando em 3º lugar, porem, acabou eliminado na fase Semifinal pelo Princesa após derrota por 2 a 0 em jogo único.
[70] Os chamado "pacotão acreano" não mostrou comprometimento e além de inflar a divida do clube na temporada foi o primeiro a "abandonar o barco" após a eliminação no estadual.
Ao que se sabe, ali iniciou-se uma grave crise financeira no clube.[71]
2017 - calendário resumido [ editar | editar código-fonte ]
A temporada de 2017 não poderia começar de pior forma: foi eliminado na fase preliminar da Copa Verde pelo modesto Galvez, do Acre.
A equipe azulina empatou o jogo em Rio Branco por 1 a 1, mas a situação tornou-se desfavorável quando, atuando em Manacapuru, teve o jogador Jach Chan expulso ainda no primeiro tempo.
A coisa piorou quando saiu o gol do adversário, que primeiramente não valeu mas depois do jogo estar seguindo, foi confirmado.
A partida terminou 1 a 0 para os visitantes e o "Naça" foi eliminado.[72]
O Campeonato Estadual voltou ao primeiro semestre, mas iniciou apenas em Março.
Num campeonato bastante equilibrado, o Nacional saiu como o melhor da fase regular.
Nas semifinais enfrentou o algoz do ano anterior, o Princesa e desta vez saiu melhor empatando em 2 a 2 e depois vencendo por 2 a 0.
Na final enfrentou o Manaus, clube que disputava sport da rodada primeira final.
No primeiro jogo sofreu uma inesperada derrota por 1 a 0 e na segunda partida um empate em 1 a 1 deram ao adversário o seu 1º título estadual.[73]
2018 - As coisas melhoram, mas nem tanto [ editar | editar código-fonte ]
Em 2018 pela primeira vez o Nacional não disputou a Copa Verde.
Pela Copa do Brasil estreou enfrentando a Ponte Preta, em partida única em Manaus que terminou empatada em 0 a 0, com isso o "Naça" foi eliminado por conta do regulamento.
[74] A competição a seguir foi o campeonato estadual, onde obteve sport da rodada pior campanha na história: um 6º lugar.[75]
Na Série D o clube finalmente conseguiu se classificar, o que não acontecia desde 2013.
Passou em 1º lugar num grupo com São Raimundo de Santarém, São Raimundo de Roraima e Real Ariquemes.
Na 2ª fase sucumbiu diante do Altos, equipe que vinha em ascendência nacional, perdendo a primeira partida no Piauí por 0 a 3, e vencendo em Manaus por 4 a 2, resultados que resultaram na sport da rodada eliminação.[76]
2019 a 2022 [ editar | editar código-fonte ]
No período de 2019 a 2022 o que se viu foi mais do mesmo nas temporadas de futebol do clube: esteve longe de conquistar um campeonato estadual, sequer chegando a final, chegando em 2022 a um jejum de 7 anos sem títulos, o maior na história (o maior período anterior foi de 6 anos entre 1951 e 1956).
Em 2019 disputou a Copa Verde, na 1ª fase eliminou o Humaitá-AC com resultados de 1 a 1 e 2 a 0.
[77] Depois, enfrentou o Paysandu e no jogo de ida em Manaus acabou derrotado por 0 a 1, [78] no retorno empatou em Belém por 0 a 0, sendo assim eliminado.
[79] Outra participação irrelevante do clube nesse período foi na Série D de 2020 onde foi eliminado de forma vexaminosa na fase preliminar da competição perdendo as duas partidas por 2 a 1 para o modesto Ji-Paraná de Rondônia.[80]
Piscina Olímpica do Parque Aquático
As sedes do clube [ editar | editar código-fonte ]
No seu primeiro ano de existência o Nacional não possuía uma sede própria e as casas dos fundadores serviam como tal.
De 13 de Janeiro de 1913 a Fevereiro de 1921, várias residências atuaram como sede do clube:[1]
A residência de Coriolano Durand atendeu por algum tempo essa necessidade do clube, esta situava-se na Avenida Joaquim Nabuco, nº115;
Ainda em 1914, a sede mudava-se para o Nº 53 da Rua dos Remédios (atual Miranda Leão, no Centro Histórico de Manaus);
Em 1916 houve reuniões no Nº15 da Rua José Paranaguá e Nº171 da Avenida Joaquim Nabuco;
No ano de 1917 o clube esteve no Nº16 da Rua Luís Antony e depois no Nº41 da Avenida Joaquim Nabuco.
Em 14 de Julho de 1918 a sede do Nacional foi instalada, na gestão de Coriolano Durand, na hoje Avenida Epaminondas, nº29 (num prédio onde funcionou a pensão Floreaux), no centro comercial de Manaus.
Por lá ficou até o ano de 1921.
Na Saldanha Marinho
Em Fevereiro de 1921 o clube finalmente fixou-se em um local, instalando-se no Nº46 da Rua Saldanha Marinho, um prédio que era propriedade da firma J.G.
de Araújo, de Joaquim Gonçalves de Araújo.
Araújo, português de nascimento, era simpatizante do Nacional e cedeu o prédio ao clube sem custos, ficando este lá sediado até se mudar para sport da rodada atual sede.
O prédio tinha estilo colonial, e foi todo pintado de azul, com um escudo do clube no topo de sport da rodada parte frontal.
Lá, o Nacional instalou uma quadra de esportes onde recebia partidas de futsal, basquete, vôlei e outros.
Depois que o clube a desocupou, esta foi demolida.
Por conta desse período, o Nacional ficou conhecido como "Leão da Saldanha Marinho".
Atualmente, a sede social do Nacional é localizada no bairro de Adrianópolis(antiga Vila Municipal), este que conta com o metro quadrado mais caro de Manaus.
[81] A sede é desde 2020 tombada como como patrimônio histórico e cultural de Manaus, o que impede " a demolição e a descaracterização da edificação".
[82] Apesar disso, em Agosto de 2022 o Tribunal Regional do Trabalho anunciou o leilão da sede por conta de dividas trabalhistas, avaliando este patrimônio em R$24,8 milhões.[83]
A pedra fundamental da sede foi lançada em 29 de Maio de 1966.
[84] A estrutura foi inaugurada alguns anos depois, em 31 de Dezembro de 1971, numa cerimônia de inauguração e também de virada de ano.
Na sede social se encontra o setor administrativo, um espaçoso salão nobre para festas e a "Academia Nacionalina" que hoje encontra-se terceirizada.
Há ainda o salão Mário Cortez, inaugurado em 19 de Dezembro de 2003, que é um pequeno museu do clube onde é possível encontrar troféus, medalhas e quadros.Há ainda:
A Escola de Formação de Atletas do Nacional Futebol Clube , que possui um campo com uma pequena arquibancada, ao lado do prédio principal.
, que possui um campo com uma pequena arquibancada, ao lado do prédio principal.
Um pequeno lote que encontra-se alocado para um posto Atem.
Parque Aquático Adelino Costa
O Parque Aquático Adelino Costa faz parte do patrimônio situado na Vila Municipal e foi fundado em 16 de Agosto de 1980, na gestão de Manoel do Carmo Chaves Neto, o Maneca.
Nele está a piscina olímpica do clube, que foi a primeira do porte a ser construída em Manaus e é ainda hoje uma das três únicas da cidade, ao lado das pertencentes à Vila Olímpica e ao SESI.
Há ainda uma piscina para hidroginástica e um restaurante.[85]
O Primeiro Campo [ editar | editar código-fonte ]
O Nacional inaugurou seu primeiro campo esportivo em 14 de Janeiro de 1917, um dia após completar 4 anos de existência.
O "Campo de Sports" se localizava no antigo bairro da Floresta, em Manaus.
[86] O campo foi inaugurado na gestão de Milton de Almeida contando com um festival de três jogos: Nacional (1º team) versus Luso Sporting Club (1º team), Nacional (2º team) versus Naval (1º team) e times Nacional versus Monte Christo com times infantis.
[87] Existem referências a esse "ground" encontradas até 1920 e servia para os treinos das equipes de diversas modalidades do clube, e jogos oficiais de menor apelo.
CT Barbosa Filho [ editar | editar código-fonte ]
Centro de Treinamentos Barbosa Filho
O CT foi fundado em 16 de julho de 1980, na gestão de Maneca[88] Encontra-se situado no bairro do Coroado.
O centro foi o primeiro e ainda o único de propriedade de um clube amazonense.
A estrutura possui alojamentos próprios para hospedar os jogadores, funcionando também como concentração das Categorias de Base do Clube (infantil, juvenil e juniores).
Possui campo de futebol com medidas oficiais, vestiários, refeitório, departamento médico, sala de massagem e estacionamento, ainda uma pequena arquibancada para quem eventualmente acompanha os treinos e assiste a jogos de base.
Recebe esse nome em homenagem a Alfredo Barbosa Filho, conhecido carinhosamente como "Barbosão".
Barbosa nasceu em 11 de Novembro de 1920 e veio a falecer em 6 de Março de 1992.
Chegou a jogar como zagueiro antes de ingressar na Polícia Militar do Amazonas, ou chegou a ser comandante.
Já durante o período de polícia, passou a trabalhar nas categorias de base do Nacional, onde ganhou reconhecimento da imprensa local por ser um grande revelador de talentos.
Além de ser um colecionador de títulos de base nas diversas categorias, Barbosa chegou a comandar o time profissional por algumas ocasiões, inclusive, foi o próprio que dirigiu o time na vitória sobre o Grêmio Maringá, no Estádio Maracanã.
[89] A Câmara Municipal de Manaus concedia uma medalha de honra com seu nome, confeccionada a ouro, dada a jogadores com destaque no futebol manauara.[90]
Em 2010, na gestão de Luís Mitoso (que depois saiu e fundou outro clube), o Nacional recebeu uma proposta incoerente de permuta vinda da construtora Unipar.
A empresa teria tido o desejo de adquirir o terreno do Centro de Treinamentos e em troca daria outro, no Iranduba que teria um pequeno estádio de 5 mil lugares, com estacionamento não asfaltado e sem iluminação, mais dois campos de treino.
O projeto era controverso, primeiro por ser fora de Manaus, segundo, por avalição de membros associados de que mesmo com todas as supostas vantagens, o valor de tudo que seria recebido não cobriria o do atual CT, que por sport da rodada localização, estava em constante valorização.
O ex-dirigente Édson Rosas (que depois, também saiu e foi para o Fast Clube) chegou a dar o acordo como certo e até deu localização do terreno onde seria construído o novo CT, enquanto isso a própria Unipar alegava que desconhecia a tal negociação.
[91] O projeto não foi adiante.
Categorias de Base [ editar | editar código-fonte ]
O "Leão da Vila Municipal" foi um grande formador de atletas, a maioria dos grandes jogadores do futebol amazonense surgiram da base nacionalina.
O clube foi eneacampeão amazonense de Futebol Junior, sempre representando o estado do Amazonas na Copa São Paulo de Futebol Junior, e na maioria das suas participações conseguia sempre ao menos uma vitória e fazia campanhas razoáveis para o nível que o futebol da Região Norte se encontra atualmente.
o Nacional tinha a sport da rodada categoria de base considerada uma das melhores, senão a melhor da região.
A partir da gestão de Mário Cortez, iniciada em 2013, as divisões de base do clube passaram a ser negligenciadas, perdendo espaço para outras equipes no estado.
O dirigente chegou a falar publicamente que a base não interessava à sport da rodada gestão, deixando um clube sempre forte sem formar jogadores.
O fato do clube ser o maior campeão e principal no futebol do estado, gerou críticas entre sport da rodada torcida e na opinião pública, principalmente quando se diz respeito aos grandes gastos que o clube vinha tendo montando equipes que não geravam retorno, geralmente compostos de refugos de outros centros.
Grande parte da opinião local assume a ideia de que o Nacional e outros clubes regionais não obtém êxito por não formarem jogadores amazonenses para jogar profissionalmente.
Brasão de Armas Polonês, no qual Coreolano teria se inspirado
Na ata de fundação do Nacional consta o seguinte:"O brasão do N.F.C.
será constituído por um escudo verde e amarelo em triângulo alternado dois a dois com uma borda branca sobre o qual estarão as iniciais NFC encarnadas e coroando o escudo uma estrela azul".
Porém ao se olhar o brasão do clube não se vê nada do que foi dito na ata, por exemplo a cor verde é pouco apresentada, enquanto o azul que sequer foi citado é a cor que predomina como a principal na história do clube.
O Nacional utiliza o brasão que é conhecido hoje desde 1922, quando em a águia dourada foi adicionada ao escudo em comemoração ao centenário da independência brasileira.
O brasão nacionalino é formado por estes símbolos:
O escudo simples no atual formato;
6 estrelas douradas que representam o hexacampeonato amazonense consecutivo de 1976 a 1981;
Uma águia de cor predominante amarelo ouro, com bordas e olhos verdes; até 2011 as asas possuíam dois sombreamentos que deixaram de ser utilizados na temporada seguinte.
Sua cabeça está sempre voltada para a esquerda.
A estrela azul ficando entre as asas da águia.
Brasão nacionalino, utilizado na camisa de 2011, um símbolo do patriotismo do clube
A Águia – A águia assim como o escudo tradicional foram desenhados originalmente pelo pelo sócio fundador do Nacional, Coriolano Durand, e este valeu-se da arte de compor e interpretar as armas e distintivos da nobreza para desenhar este brasão.
A ave foi adicionada em comemoração ao centenário da Independência Brasileira, em 1922, quando o clube tinha 9 anos de existência.
O formato da águia mudou e modernizou-se conforme o passar dos anos, sendo hoje considerado um dos mais belos símbolos dentre clubes de futebol, com o brasão sendo o símbolo mais utilizado na camisa do clube desde a sport da rodada primeira utilização, principalmente na camisa azul.
Em alguns anos, por descuido e falta de conhecimento do simbolismo nacionalino, algumas características foram esquecidas, como por exemplo, em alguns anos a estrela azul sumiu do brasão, voltando no ano de 2010 a ser utilizada entre as asas da águia, seu lugar.
Curiosidades
No brasão encontram-se exatamente todas as cores da bandeira nacional brasileira , apontando para o fato de que o clube sempre buscou exaltar sport da rodada nacionalidade;
, apontando para o fato de que o clube sempre buscou exaltar sport da rodada nacionalidade; Na sport da rodada primeira versão a águia tinha praticamente o mesmo formato do brasão da Polônia, no qual seu desenho original foi inspirado;
Este também era conhecido como "escudo de gala";
Entre as asas e a estrelas azul existiam duas penas flutuantes, que foram deixadas de lado nos brasões mais recentes.
Em 2012, um grupo de marketing apresentou um novo formato para o brasão, que foi contestado por parte da torcida por ter abandonado as características históricas e originais.
Em 2013 houve uma correção nessas falhas.
Como já foi dito o escudo do Nacional foi desenhado em 1913, por Coriolano Durand, já com o formato atual, com curvatura diferente e o monograma N.F.C.
entrelaçado dentro do círculo branco, sofrendo poucas mudanças no decorrer do tempo, sendo a mais marcante a troca do monograma pela letra "N" isolada.
O formato com a letra "N" isolada foi copiado por outros clubes no país e por muito tempo foi o mais utilizado, pela sport da rodada fácil reprodução.
A estrela azul [ editar | editar código-fonte ]
A Estrela azul, utilizada desde a origem do clube
A estrela Azul de cinco pontas é um dos maiores símbolos do Nacional, sendo também citada no hino do clube.
É considerada o 2° maior símbolo do clube e é tradicionalmente e utilizada no uniforme branco, sendo que foi estampada no uniforme histórico de 1913.
Ela surge no escudo oficial do clube entre as asas da águia.
Estrelas do hexa [ editar | editar código-fonte ]
As estrelas do hexa são seis estrelas douradas em tamanho igual encurvadas em arco para cima, estas que simbolizam o hexacampeonato do Campeonato Amazonense de Futebol que foi conquistado de forma consecutiva de 1976 a 1981.
Ainda hoje, depois de quase 30 anos, o Nacional ainda é o único clube a ter um hexacampeonato consecutivo no estado, e o feito do clube tornou-se um símbolo que desde então é utilizado e eternizado nas camisas do clube.
Historicamente o Nacional possui dois padrões oficiais de uniforme:
Camisa branca – Em grande parte da primeira metade de seus anos, a camisa utilizada era a branca, utilizando a estrela azul como símbolo principal e alternando entre calções brancos ou azuis.
No ano de 1971 o clube jogou com o uniforme branco com o escudo tradicional, deixando a estrela azul, mas o uso do brasão na camisa branca nunca foi bem aceito.
As mangas e o colar da camisa são azuis, e a numeração é aplicada na mesma cor.
O padrão para esse conjunto é que seja todo branco com detalhes em azul nas peças.
– Em grande parte da primeira metade de seus anos, a camisa utilizada era a branca, utilizando a estrela azul como símbolo principal e alternando entre calções brancos ou azuis.
No ano de 1971 o clube jogou com o uniforme branco com o escudo tradicional, deixando a estrela azul, mas o uso do brasão na camisa branca nunca foi bem aceito.
As mangas e o colar da camisa são azuis, e a numeração é aplicada na mesma cor.
O padrão para esse conjunto é que seja todo branco com detalhes em azul nas peças.
Camisa Azul – A partir dos anos 60 o clube passou a utilizar também camisas azuis, onde geralmente aplicava seu brasão institucional, com a mesma variação para os shorts.
O Brasão geralmente aparecia mais nos uniformes de goleiro, isso quando não aparecia apenas a inscrição do nome em curva.
O primeiro registro da camisa azul sendo utilizada é de 1964, com os calções sendo brancos, as meias também mas com duas faixas azuis.
Em 1969 já existiam registros do uniforme completamente azul.
A inscrição numérica dos jogadores é feita em branco.
O padrão atual é que a camisa azul sempre combine com calções e meias azuis.
Em algumas ocasiões clube utilizou de uniformes especiais:
Uniforme Amarelo - Em 2014 o clube resolveu explorar as demais cores do seu brasão(que como já dito, tem todas as cores da bandeira brasileira), e em razão da Copa do Mundo no Brasil foi um dos primeiros a idealizar o uniforme amarelo.
O uniforme que utiliza em conjunto camisa amarela e shorts e meias azuis, foi utilizado pela primeira vez no primeiro jogo da primeira fase da Copa Verde de 2014 contra o Plácido de Castro, em Rio Branco.
- Em 2014 o clube resolveu explorar as demais cores do seu brasão(que como já dito, tem todas as cores da bandeira brasileira), e em razão da Copa do Mundo no Brasil foi um dos primeiros a idealizar o uniforme amarelo.
O uniforme que utiliza em conjunto camisa amarela e shorts e meias azuis, foi utilizado pela primeira vez no primeiro jogo da primeira fase da Copa Verde de 2014 contra o Plácido de Castro, em Rio Branco.
Uniforme Verde - Em razão da Copa Verde e principalmente da regionalidade amazônica, o clube lançou em 2015 o uniforme verde.
O conjunto de camisa e meias verdes com shorts branco foi utilizado na competição regional daquela temporada.
O Nacional possui dois mascotes:
Águia, mascote alternativo do Nacional
Águia – Seria a mascote mais viável ao clube, que, procurou de todas as formas prestar homenagem a nação brasileira, pois existe uma espécie de águia que vive na Amazônia que está ameaçada de extinção.
Poucos torcedores reconhecem a águia como uma das mascotes do clube, porém, muitas torcidas organizadas têm em seu nome a palavra "águia".
Vale lembrar que a águia é um símbolo de força, e é utilizada, além do brasão do clube, no brasão de muitos estados brasileiros, destes podemos citar o Amazonas e Pará.
O Leão da Amazônia, mascote oficial do Nacional
Leão – É o mais reconhecido pela torcida, apesar do animal nunca ter habitado terras brasileiras, é adotado como mascote de vários clubes brasileiros, entre eles o Nacional.
Hoje em dia o mascote entra em campo para animar as torcidas, geralmente com uma camisa ou da Apaixonaça ou da Narraça.
O Leão representa a garra e a força do clube, o rei dos animais.
O mascote deu ao clube alcunhas como "Leão da Vila Municipal", "Leão da Amazônia", "Leão do Norte", "Leão de Manaus", "Leão Azul".
O hino do Nacional foi composto pelo músico e desportista Flávio de Souza em 1965[92], o mesmo, atualmente é comentarista esportivo da Rádio Rio Mar.
O hino foi e é muito tocado na rádio amazonense, e, hoje, é conhecido de grande maioria da população amazonense, que sempre relembra o marcante "Nacional, Nacional, Nacional".
[carece de fontes] O hino foi gravado em vinil e vendido-distribuído para a população, com muitas unidades vendidas.[carece de fontes]
Naça - Naça provem do próprio nome do clube, algo que aparentemente tenta transmitir imponência, grandeza.
É o apelido principal para a torcida, a alcunha rendeu ao clube a famosas frases "Onde tem taça é do Naça" e "Naça é Naça e o resto é fumaça" , frases que eram famosas em Manaus nas décadas passadas.
e , frases que eram famosas em Manaus nas décadas passadas.
Leão da Vila Municipal - O Nacional, outrora conhecido como "Leão da Saldanha Marinho" , ganhou tal apelido com a mudança para o bairro do Adrianópolis, que antigamente era conhecido pelo nome de Vila Municipal.
, ganhou tal apelido com a mudança para o bairro do Adrianópolis, que antigamente era conhecido pelo nome de Vila Municipal.
Leão da Amazônia - O clube é conhecido em Manaus e lá fora por esse apelido, justamente pela cidade origem ser localizada no coração da mata símbolo do estado do Amazonas.
O Mais Querido - O Nacional sempre teve a maior torcida do Amazonas, e na década de 40 ganhou o apelido que lhe fora dado por meios de comunicação da cidade de Manaus.
Na década de 70 foi eleito mediante votação o "Mais Querido do Amazonas" pela revista Placar.
Rei do Amazonas - O Leão é conhecido pelo apelido de Rei da Floresta, no caso do Nacional, o Rei do Amazonas pelo fato de ser o maior colecionador de títulos no estado.
Era assim chamado nos anos passados, quando a população criava os mais sortidos tipos de nomes carinhosos para com o clube de coração, o Leão Rei do Amazonas.
Clube da Estrela Azul - No ano de sport da rodada fundação, o que identificava o Nacional era apenas uma estrela azul sobre o coração de seus atletas, aquele uniforme branco ficou eternizado na história do clube.
Clube dos Campeonatos - Devido ao número de conquistas nos mais diversos esportes, o Nacional foi chamado na imprensa manauara de "Clube dos campeonatos".
O Maior do Amazonas - Apelido gerado pela sport da rodada torcida e pela própria imprensa local nos tempos passados quando o clube era mais hegemônico e ganhava quase todos os campeonatos amazonenses que disputava.
Ainda hoje é assim chamado, em alusão aos seus 43 títulos estaduais, à sport da rodada torcida e os grandes feitos para a história do futebol do estado.
O clube tem uma torcida historicamente forte no estado e na Região Norte, sendo a terceira maior da Região.
É possível que desde a primeira disputa do campeonato local até o final dos anos 80, o Nacional contasse com maioria absoluta de torcedores entre todos os clubes na cidade de Manaus, sendo que perdeu este posto já nos anos 90 para o Flamengo-RJ.
Houve um tempo em que o Nacional era considerado um clube de massa, pois na capital o clube era conhecido de todos, quem não era torcedor, torcia contra, e também contava com muitos torcedores e simpatizantes no interior do estado, principalmente nos municípios mais próximos de Manaus.
Na época o Nacional tinha torcidas equivalente a de clubes como Paysandu, Remo, Goiás e vários outros de todo o Brasil que hoje aparecem como os maiores do país.
Outrora um clube com média de mais de 22.
000 pessoas por jogo do Brasileirão, hoje o clube mostra no estádio ainda ter a maior torcida dentre os clubes locais, apesar de raras pesquisas e as apostas no time-mania apresentarem o São Raimundo como mais popular, porém ambos não chegam a 1% da preferência Manauaras e muito menos no interior.
Em várias edições do Campeonato o Leão de Manaus apareceu entre as 10 melhores médias de público entre mais de 40 clubes.
O Nacional conta com a Associação das Torcidas Organizadas do Nacional (ATON), associação que reúne todas as torcidas organizadas do Nacional com objetivo de ser um elo de ligação com a diretoria do clube, para gerir as seguintes Organizações de Apoio:
Torcida Organizada Naça Jovem (TONJ) - Formada no início de 2011, é hoje a maior e mais organizada torcida do clube, e como sugere o nome, tem em sport da rodada maioria torcedores jovens.
- Formada no início de 2011, é hoje a maior e mais organizada torcida do clube, e como sugere o nome, tem em sport da rodada maioria torcedores jovens.
Torcida Organizada Narraça - hoje a torcida mais atuante do clube, é a mais antiga em atividade e sempre realiza bonitas festas nas arquibancadas.
Fundada em 13 de Setembro de 1991.
- hoje a torcida mais atuante do clube, é a mais antiga em atividade e sempre realiza bonitas festas nas arquibancadas.
Fundada em 13 de Setembro de 1991.
Torcida Organizada Apaixonaça - Uma das mais importantes torcidas do clube e a que hoje possui o maior bandeirão do estado do Amazonas.
- Uma das mais importantes torcidas do clube e a que hoje possui o maior bandeirão do estado do Amazonas.
Barra Brava Os Guerreiros da Vila (GDV) - Fundada no fim de 2014.
Um grupo de Torcedores do nacional iniciaram um movimento popular mais conhecido como barra brava.
Este movimento tem como objetivo de apoiar unicamente o Nacional futebol clube em qualquer situação que o clube esteja com cantos de incentivos ao clube até mesmo nas derrotas.
- Fundada no fim de 2014.
Um grupo de Torcedores do nacional iniciaram um movimento popular mais conhecido como barra brava.
Este movimento tem como objetivo de apoiar unicamente o Nacional futebol clube em qualquer situação que o clube esteja com cantos de incentivos ao clube até mesmo nas derrotas.
Leões da Amazônia - torcida fundada em 1996, cresceu muito nos últimos anos e tem sport da rodada sede próximo ao saudoso Parque Amazonense.
- torcida fundada em 1996, cresceu muito nos últimos anos e tem sport da rodada sede próximo ao saudoso Parque Amazonense.
Águia de Aço - torcida que tem em sport da rodada maioria a velha guarda nacionalina.
Laranjas, garrafas, pedras e urina
Em Manaus era uma mística, se o rival ousar passar do lado adversário ele leva uma "pedrada", seja lá de qual for o objeto.
Mas, em 1973 os times que visitavam Manaus pela primeira vez falavam "Essa torcida é louca", a euforia e felicidade por um gol era tamanha que a torcida na hora de comemorar atirava tudo o que tinha na mão para frente, rumo ao campo, sem imaginar em quem acertaria; em 1973 num jogo contra o Cruzeiro os dirigentes, torcedores e jogadores do clube ficaram até certo ponto admirados ao ver a maneira "nacionalina" de comemorar um gol, no final do jogo, segundo relato destes, o estádio Vivaldo Lima estava tomado de entulhos.
A torcida do Nacional, apesar de ser muito maior que as outras, era uma torcida pacifica, lógico, desde que respeitada.
Porém, em dias de Rio-Nal era normal no dia seguinte, nos dias de conversa jogada fora, de se ter noticias de brigas isoladas entre indivíduos rivais em alguns lugares da cidade ou de que algum torcedor estava com ferimentos devido a ser atingido por algum objeto atirado de algum lugar.
Cobranças
A torcida do Nacional é conhecida em Manaus no meio futebolístico como a que mais cobra resultados positivos do clube, geralmente, a torcida não é muito amiga de seus jogadores e técnicos mais esquentados.
A torcida do Nacional ainda mantem a tradição de ir no Centro de Treinos acompanhar o processo de trabalho, de acompanhar jogos da base e apoiar o clube em todas as situações, o que lhe rende o nome de "Sempre Fiel" que é retratado em parte do hino do clube.
O Vivaldão é do Nacional
Nas décadas anteriores, os mais envolvidos com dados técnicos do futebol de Manaus, como borderôs sempre diziam: Só o Nacional tem capacidade de lotar o Vivaldo Lima em qualquer jogo de torcida única.
O clube, nos anos de história do estádio, foi o que mais jogou e mais vezes lotou o estádio.
Por ser a maior torcida e mais presente, a torcida do Nacional sempre ocupava o privilegiado setor coberto do Estádio Vivaldo Lima, empurrando seus maiores rivais para o sol caloroso de Manaus que atingia em cheio o lado oposto.
Em 1971, uma pesquisa encomendada por um jornal local e publicada em uma revista de renome dava o Nacional como preferência de 60% dos Manauaras; uma década depois o clube ganhou o título de Mais Querido do Amazonas em votação promovida por cupons da Revista Placar.
O mais querido do Amazonas [ editar | editar código-fonte ]
Em 1973 a Revista Placar realizou um concurso nacional para definir o clube mais querido do país e também de cada estado.
A revista utilizou dos jornais locais de cada cidade de onde o torcedor destacaria cupons e depositaria apontando o seu clube de coração.
A contagem foi realizada a cada semana do concurso durante 13 semanas e em Manaus quem divulgou o concurso foi o jornal "A Notícia".
[93] O resultado do concurso foi divulgado pela revista em Agosto do mesmo ano e a divulgou apenas os votos computados pelos três mais votados em cada estado.
No Amazonas a votação dos três melhores chegou a 35.
016 cupons, com vitória do Nacional que obteve 14.
286 cupons (40,8%), colocando uma diferença de 1.
080 votos a mais que o seu eterno rival Rio Negro que obteve 13.
206 indicações (37,7%).
Em terceiro lugar ficou o Fast Clube com 7.524 cupons (21,5%).
Com isso, o Nacional foi considerado mediante esse concurso como o "Clube Mais Querido do Amazonas".[94]
Em 1978 a Placar voltou a realizar o concurso, desta vez sem dar muitos detalhes como fez em 1973.
Nesta que foi a 2ª edição do referido o Nacional venceu de novo como o "Mais querido" no Amazonas.[95]
Médias de público pagante [ editar | editar código-fonte ]
Campeonato Brasileiro de Futebol [ editar | editar código-fonte ]
Para as médias de público do Campeonato Brasileiro foram usados apenas os borderôs de jogos disponíveis em arquivo.1972 - 20.
395 - Maior público conhecido: 27.
295 pagantes contra o Flamengo-RJ; Segundo maior público conhecido: 22.
312 pagantes contra o Palmeiras-SP.1973 - 20.
547 - Maior público conhecido: 44.
663 pagantes contra o America-RJ; Segundo maior público conhecido: 27.
109 contra o Guarani-SP.1974 - 18.
161 - Um dos maiores públicos do clube na Série A foi registrado neste ano: Nacional 1-2 Operário-MS, com 39.
455 pagantes no dia 9 de Junho; Segundo maior público: 21.
664 pagantes no jogo contra o São Paulo-SP1975 - 10.
503 - Maior público: foi contra o Paysandu-PA com 20.
235 pagantes, e o segundo maior público em Manaus foi contra o Rio Negro (14.
739), porém o mando era do adversário e o jogo não entrou na média.1976 - 11.
140 - O jogo com maior público foi contra um clube paraense, desta vez contra o Remo-PA onde compareceram 18.222 pagantes.1977 - 13.
858 - Maior público: 29.
035 pagantes contra o Atlético-MG; Segundo Maior: 23.
241 pagantes contra o Remo-PA1978 - 4.
078 - A pior média do clube no Campeonato Brasileiro, sendo pior até mesmo que a média do clube no Campeonato Amazonense.1979 - 9.
951 - Maior público: 19.
127 pagantes no jogo contra o Atlético-MG, Segundo maior público: 13.
552 pagantes no jogo contra o Vitória-BA.1980 - 7.
675 - Segunda menor média de público do Nacional.Maior Público: 9.
047 no jogo contra o São Paulo-SP1981 - 17.
524 - Maior público: 31.
600 pagantes contra o Vasco-RJ; Segundo maior público: 30.
259 pagantes contra o Flamengo-RJ.1982 - 24.
582 - Maior público: 38.
923 pagantes contra o Vasco-RJ; Segundo maior público: 31.
474 pagantes contra o Santos-SP.1984 - 26.
679 - Maior público: 41.
239 pagantes contra o Vasco-RJ; Segundo maior público: 28.
488 pagantes contra o São Paulo-SP.1985 - 14.
328 - Maior público: 24.
360 pagantes contra o Paysandu-PA; Segundo maior público: 18.
416 pagantes contra o Mixto-MT.1986 - 22.
641 - Maior público: 43.
047 pagantes contra o Corinthians-SP; Segundo maior público: 31.
314 pagantes contra o Internacional-RS.
Entre as melhores médias históricas do Brasileirão: A poucos anos o Nacional aparecia como a 12° maior média de público na contagem que ia desde o ano de 1971 até 2002, naquele ano aparecia na frente de grandes clubes do futebol brasileiro e como a melhor média hi
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